"O jornalista Roman Dobrokhotov, que interrompeu o Presidente da Rússia quando este falava em directo na televisão, numa conferência dedicada ao 15º aniversário da Constituição, foi despedido da estação de rádio "Daqui Moscovo".
Segundo Dobrokhotov escreve no seu diário na Internet, o director da rádio despediu-o alegando "redução de quadros"".
O ARTIGO 19º da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz-nos que Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão.
Em 2008 celebram-se os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.É claro que poderia apresentar muitos outros casos, deste ou outros países, que violam de forma muito mais cruel os Direitos fundamentais do ser humano.Exploração,tortura, escravidão, são alguns dos muitos exemplos que demonstram que passados 60 anos muita gente continua a não ver os seus direitos fundamentais assegurados.
A liberdade de expressão sempre foi discutível.
ResponderEliminarinfelizmente é boa no princípio mau na prática. (para a política dos "ditadores", aqules que estão disfarçados com Democracia )
A liberdade de expressão é apenas um dos muitos Direitos Humanos "violados" por todo o mundo.
ResponderEliminarE é bem verdade que muitos dos países que não respeitam este e outros Direitos denominam-se Democracias.
Não terá violado esse jornalista o mesmo artigo 19º que referes ao impedir que outrem se exprimisse?
ResponderEliminarA Declaração Universal dos Direitos do Homem é violado por todo o mundo porque é um diploma demasiado ambíguo. Além disso tem 60 anos e foi criada num contexto político social diferente daquele que vivemos hoje.
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ResponderEliminarCaro Paulo Vieira, a questão não é essa, a questão é que imagine-se jornalista e a cada dia que passa vê e sente que cada vez mais lhe colocam entraves á escrita, esta que por sinal é liberdade materializada. É completamente antagónico ser-se despedido apenas porque se foi de encontro aquilo que verdadeiramente se é, e se pensa, para tal decreta-se o mundo inteiro como um sistema totalitário, se já nao o é.
ResponderEliminarE se a Charlène me permite, deixo aqui um outro exemplo, Evangelho segundo jesus cristo de José Saramago, na altura gerou muita polémica por ditas heresias, e não é que Harold Bloom ,que é nada mais nada menos do que o mais conhecido critico literário actual, considerou a obra "a mais impressionante visão contemporânea do velho testamento." Controverso, no minimo.
Bom post.
Caro José Duarte:
ResponderEliminarLimitei-me apenas a analisar a situação concreta de um individuo que falava de forma livre e foi interrompido por outro. A liberdade de um que choca com a liberdade de outro. Era essa a minha nota.
Quanto ao despedimento é apenas mais um de tantos e em todas as áreas profissionais. Falta de liberdade há por toda a parte pois na sociedade de hoje somos reféns dos empréstimos bancários e escravos do trabalho. Por vezes por forma a manter o posto de trabalho as pessoas calam-se, rebaixam-se, deixam-se dominar, e isto é um atentado ás liberdades dos individuos.
Paulo,pessoalmente não concordo contigo quando referes que os direitos das pessoas são violados por a Declaração dos Direitos Humanos ser um diploma ambíguo. Essa não pode ser a justificação.Na minha opinião a Declaração continua a ser um documento actual e adaptável a qualquer contexto socio-político e demográfico pois defende o respeito pelos Direitos mais básicos das pessoas e isso, no meu entender, é aplicável a qq pessoa seja há 60 anos atrás ou actualmente, seja na Europa ou na África,seja com governos mais de direita ou mais de esquerda,etc,etc. Qto à questão do próprio jornalista estar a violar um direito por estar a interromper o discurso do outro, talvez. No entanto,se o seu despedimento estiver relacionado com isso, é um grave atentado no meu entender.
ResponderEliminarDuarte,eu li o livro e adorei. Até custa a acreditar que tenha gerado tanta polémica em 1991,há apenas 17 anos.Bom exemplo.
Charlene, aquilo que eu pretendia com o meu comentário era alertar para que estamos perante um diploma em as margens establecidas pelas normas nele contidas estão demasiado distantes. Quando referi os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem queria chamar a atenção para a necessidade de se criar (naminha opinião) algo mais concreto com balizas bem definidas e formas de punir os infractores. Talvez assim não houvesse Guantanamo, porque aqueles senhores lá do outro lado do atlantico continuam a pensar que Guantanamo não viola a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Digo eu sei lá...
ResponderEliminareste blogue esta cada vez pior
ResponderEliminareu con cordo plenamente estou a fazer um trabalho para a esola e fala sempre que os direitos sao a maioria das vezes violados.
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