16 março 2009

Escola = ringue de kick boxe?

Mais uma notícia sobre uma alegada agressão em sala de aula - [in público].
Ainda sou do tempo em que os professores davam uns tabefes aos alunos cujo comportamento em sala de aula ultrapassava os limites do que era considerado boa educação e civismo, e que de certa forma permitia uma estabilidade comportamental dentro da sala de aula, dando ao professor uma certa autoridade e estatuto de pessoa a ser respeitada. Mas parece que as regras se inverteram. Agora são os alunos a bater nos professores, mas pelos vistos não são apenas uns tabefes, são mesmo socos, pontapés e repuxe de cabelos. Tudo isto acontece na presença dos colegas de turma. Que autoridade terá um professor depois de um episódio deste género?!?!?!
Fosse eu o ministro da educação deste Governo e proporia ao Parlamento uma lei que punisse severamente este tipo de casos. Em primeiro, a aluna seria imediatamente suspensa para o resto do ano lectivo com direito a "chumbo". Em segundo, sendo a aluna menor de idade, os pais da mesma teriam de responder por processo de agressão. Talvez me achem radical, mas se a situação fosse ao contrário (a professora a cascar na aluna), o mais certo seria a professora ser suspensa e responder em tribunal por processo de agressão. Quem com ferros mata, com ferros morre!
Escolaridade obrigatória até ao 12º ano não me parece uma boa medida. Prefiro crianças com o 9º ano bem formadas do que ter vândalos com o 12º ano mal feito. A escola é para quem quer aprender, ou no mínimo, para quem se comporta civilizadamente. Quem não quer estar na escola ou sala de aula respeitando os regulamentos, os colegas e acima de tudo os professores, então que não apareça, porque a sua presença só serve para desestabilizar as aulas prejudicando aqueles que realmente querem aprender, e o ensino em geral.

10 comentários:

  1. Olha aqui uma opinião "politicamente incorrecta", ainda bem.

    Concordo com a última parte da Ideia, o 9º ano obrigatório é suficiente.

    Obrigar Jovens de 17/19 anos a frequentarem a Escola, é apenas uma política de copiar o vizinho e inconsequente.

    Entrar no mercado de trabalho aos 16 anos não castiga ninguém!

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  2. JMF, obrigado pelo comentário. De facto transformar a escolaridade como algo obrigatório, é talvez inconsequente. Quando vejo jovens com o 9º ano que nem um texto básico conseguem ler e interpretar, isso diz tudo da escolaridade obrigatória (facilitismo?). E o pior é que algumas instituições do Ensino Superior também têm um grau de exigência muito abaixo do que seria suposto, o que é ainda mais grave se pensarmos que ser-se licenciado, parece hoje em dia uma vulgaridade. O ensino tem de ser exigente, para que os jovens encarem a vida e o mercado de trabalho como algo de importante e para o qual é preciso "suar". Eu sou plenamente a favor que a maior fatia do bolo do Orçamento de Estado deva ir para a Educação, pois esta é o pilar fundamental para uma sociedade se desenvolver sócio-económica e civilizadamente. Mas essa fatia tem de ser digerida com bom senso e responsabilidade, pois caso contrário continuaremos a desperdiçar recursos em vão e o país continuará a andar a "reboque".

    Por outro lado, em Portugal teima-se em copiar as políticas dos vizinhos. Contudo os governos esquecem-se de um factor importantíssimo. Para cada sociedade e cultura a política tem de adoptar medidas específicas. Não se podem adoptar as mesmas políticas em todas as sociedades e culturas, isso é desastroso. Tem de perceber-se como é que a nossa cultura e sociedade se comportam no quotidiano e elaborar estratégias que se encaixem no perfil da mesma. Importar políticas de sucesso em países com uma estrutura e organização social muito diferentes da nossa, é na minha opinião um erro crasso, e que revela falta de criatividade e capacidade política.

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  3. Pois bem caro Abel, antes de mais parabéns pela atenção que deu a este caso de violência nas escolas. É preciso debater de forma seria este caso em todos os aspectos.

    Mas permita-me discordar com a maior parte do raciocínio por si apresentado.

    Primeiro porque as coisas não são tão lineares como às vezes gostaríamos que fossem(ou não), é preciso combater a violência nas escolas, é um facto, mas parece-me que o problema da violência, não acaba com exclusão do aluno da escola,( isso era o que muitos queriam.) Poderiam dizer que o aluno era condenado à morte quando agride o professor, e a violência certamente não diminuía. Á imagem do que está provado que acontece com os outros crimes. Estes alunos precisam de educação, e acho uma medida bem mais razoável o envolvimento maior dos pais no processo de aprendizagem. Os pais tem que estar mais ligados ás escolas, perceber os problemas e sentir que é preciso educar os filhos. Temos que mudar mentalidades.
    O 12 ano acho que deveria ser obrigatório. Claro que incluindo os cursos profissionalizantes. É preciso ensinar a construir casas a ler projectos, a cultivar a terra, acho que as coisas funcionariam bem melhor por este lado. Em que os alunos tem 3 dias de escola e dois de estagio no terreno por exemplo. Só por aqui podemos combater a maioria das maldades que muitos pais ainda fazem aos filhos de os arrancarem da escola para ir trabalhar, contra a vontade dos mesmos. É preciso termos gente formada a todos os níveis, e não apenas nos superiores.

    E se fossemos aplicar a filosofia do “quem com ferros mata com ferros morre”, ou o “olho por olho, dente por dente”, e mais valia nem termos dedicado tanto tempo ao desenvolvimento e evolução da nossa civilização. Parece-me que até o homem das cavernas já tinha mentalidade para alcançar essa doutrina. Claro que sem o ferro :-)

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  4. Já no tempo em que os professores tinham essa autoridade havia esse tipo de conflitos...Alguns professores usavam e abusavam da autoridade agredindo severamente os alunos, veja-se, por unicamente não saber a matéria, levavam com a cabeça no quadro, entre outras agressões injustificadas. Venham as medidas que vierem nunca se travará por completo a violência,`há muitos factores que levam a isso, poder-se-á sim, minimisá-la.

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  5. Carlos Leite mais uma vez obrigado por partilhar os seus pontos de vista, e devo dizer-lhe que me dá muito trabalho responder aos seus comentários. lol.

    Desculpe-me discordar. Quando era aluno já me fazia certa confusão algumas atitudes e palavras de alguns colegas de turma em relação aos professores, quanto mais um aluno agredir um professor. Acho isso inconcebível e inadmissível, da mesma forma que também não concordo que os professores batam nos alunos. O que eu desejo é que haja equilíbrio e uma definição clara entre os estatutos de aluno e docente.

    O Carlos Leite diz que se o aluno fosse condenado à morte por uma situação destas a violência certamente não diminuía(e longe de mim apoiar uma lei desse tipo), então quem lhe garante que com o envolvimento dos pais no processo de aprendizagem a violência nas escolas seja reduzida? Eu tenho professores na família e devo dizer-lhe que os pais dos alunos problemáticos são quase sempre chamados para se reunirem com os conselhos pedagógicos das escolas, mas pelos vistos não resulta porque na maioria dos casos os pais são apenas pais biológicos, se é que me faço entender. O problema é mais social do que educacional. Por que a escola e os seus docentes estão orgnizados essencialmente para dar conhecimento nas áreas científicas, linguísticas e tecnológicas (disciplinas clássicas), apesar da sua componente de formação cívica. Este tipo de crianças precisam mais de pais do que da escola, e a escola não tem de mudar a mentalidade dos pais mas sim a dos filhos. As necessidades prioritárias para estas crianças não são a escola (ou pelo menos da forma como está organizada), mas antes a sua educação por outros mecanismos. Talvez fassam falta outro tipo de instituições com um carácter mais centrado na formação cívica, ou talvez os próprios modelos pedagógicos escolares necessitem de reforçar esta vertente.


    Quando falei em suspensão do aluno não foi para sempre, mas sim no ano lectivo correspondente, e não neste caso actual, mas sim à posteriori, para que num futuro este tipo de situações não se resumissem aos simples processos disciplinares a que estamos habituados. Este caso é semelhante à relação jurídica entre polícias e criminosos. A questão é que as leis parecem proteger os vilões, percebe onde quero chegar? O meu post alerta para o excesso de tolerância que se está a gerar nas escolas, e para a perda de uma relação docente-aluno saudável e produtiva. De medidas razoáveis está este país cheio.

    Concordo consigo quanto aos cursos profissionais, estes deveriam ser levados mais a sério pelo governo, mas com o 12º ano obrigatório jamais. Se há algo que é consensual na Psicologia é que para que haja um adequado processo de aprendizagem, é necessário motivação. Por isso na minha opinião, obrigar um adolescente a estudar até ao 12º ano sem que este queira ou tenha motivação para tal é incongruente. Para além disso há muitas formas de aprendizagem e a escola não é o único veículo de aprendizagem. Percebo que queira alertar para a falta de mão-de-obra qualificada no nosso país, mas o mercado de trabalho é muito vasto o que torna impossível que se organizem cursos profissionalizantes que qualifiquem as pessoas em todas as áreas laborais. As próprias empresas e os próprios funcionários têm de procurar formar-se e estudar com vista ao seu próprio desenvolvimento. Temos de perder o vício de pensar que o Estado é que tem obrigação de resolver todos os nossos problemas. Repare ainda no escreveu e passo a citar - "É preciso termos gente formada a todos os níveis, e não apenas nos superiores." Se reparar o Ensino Superior não é obrigatório e pelos vistos temos licenciados a mais em determinadas áreas, ou seja, não é necessário obrigar as pessoas a estudar para que estas o façam, é necessário é motivar. Verá que num futuro muito próximo as Universidades terão menos alunos, isto porque ter um curso superior deixou de ser garantia de emprego e de elevado status sócio-económico. Nunca é tarde para estudar, e se um adolescente não se sente motivado para estudar ninguém tem de a obrigá-lo, até porque mais tarde quando crescer e se tornar um adulto e potencial candidato ao desemprego por falta de habilitações literárias, poderá ter aquele "click" que o motive a voltar à escola com vista a ter melhores condições de vida e emprego. A questão que levantou relativamente ao modelo educativo (3 dias de aulas e dois de estágio) é muito pertinente. Aqui é que reside o problema, a escola nem sempre motiva, porque falta o tal contacto com a realidade fora da sala de aula.


    Quanto ao provérbio que utilizei, todos sabemos que são usados em sentido figurado e não tenho "palas" na cabeça para ser tão linear ao ponto de o aplicar em todas as situações e relativamente a todas as discussões.

    Bem haja pela partilha de ideias :)

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  6. Caro Repórter Amador, obrigado por partilhar a sua opinião. Eu também não sou a favor da violência em sala de aula, nem por parte do professor nem por parte do aluno. Apenas acho que os estatutos de aluno e docente não estão bem clarificados, e que as leis protegem os vilões. Actualmente, se fosse ao contrário (o professor a bater no aluno) o que aconteceria ao professor??? É que segundo li no público, e relativamente a este caso, foi aberto um processo discipinar à aluna agressora. Sinceramente acho pouco.

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  7. Vejo que o Abel, tem uma perspectiva bem diferente daquela que eu entendi, mas sem expor a minha ideia não o teria percebido. E permita-me desde já felicita-lo a si pelo nível serio e preocupado que impõe a estes simples debates de ideias.

    O professor nunca se deve confundir com a arruaça imanente de alguns alunos, nem nunca pode agir de forma agressiva. E não vamos generalizar, parece-me ainda que a grande maioria dos alunos é bem comportada. E acho que o professor se agredir deve ser bem mais castigado que o aluno, pois tem que dar o exemplo. E a agressão pode ter repercussões bem mais gravosas.

    E caro Abel, a solução de acompanhamento dos pais da escola, que propus é bem mais suave, e passível de ser testada sem prejuízo radical de nenhuma das partes. E pretendia que a mesma fosse imposta numa lógica de prevenção de acontecimentos e não de reuniões á posteriori.

    Mas depois desta explanação percebe-mos, que o problema é de mentalidade. O grande mal parece-me este, vivemos numa sociedade onde ainda se passa a ideia que estudar não serve para nada, tendo esta ideia tanto de perigosos como de errado.(bem a cunha é um factor bem mais certeiro)
    Em Portugal sempre tivemos o problema de o canudo ser procurado para o status e não para servir a sociedade e a nossa realização profissional.
    E percebo que a predisposição é o primeiro factor para se aprender, mas também temos que engendrar formas de despertar esse bichinho. E também formas de estabelecer uma relação mais próxima entre escolas e meios de produção. E parece-me ser neste ultimo aspecto onde o estado poderia ter um papel mais interventivo.
    Mas no que diz respeito ao 12º ano como escolaridade mínima obrigatória, eu defendo de pronto a medida, pelo simples facto de o estado disponibilizar mais meios para o nível secundário de forma a torna-lo gratuito em todos os aspectos. E não penso que uma pessoa com 16 anos possa desempenhar um papel profissional sem o carácter de aprendizagem indexado, aprendizagem que deve ser dada pelas empresas com apoio do estado. mas principalmente pelas escolas. num regime de colaboração escola empresa como a que defendi. E se o curso superior deixou de ser garantia, o que me diz do futuro que um profissional com nono ano pode auspiciar? Com o 12 ano não se fecha nenhuma porta que esteja aberta pela chave do nono ano.
    Temos que centrar baterias na formação de recursos. Sabia que, segundo Henrique Medina, na conferencia sobre formação em cabeceiras em Dezembro passado, se Portugal tivesses desde 95 uma media de formação idêntica á da zona Euro, actualmente era um dos países mais ricos da Europa!

    permita-me só mais um apontamento, se com o aumento da escolaridade obrigatória conseguisse-mos recuperar e abrir as portas do futuro a 50% dos alunos que frequentam e que pretendiam desistir, eu acho que seria uma enorme vitória, para esses alunos e para o pais que os irá ter como trabalhadores.

    Claro que referi o caso do provérbio em tom de brincadeira mas o ensinamento que advém do mesmo é perigoso, e sempre motivo de chacota da minha parte.

    Bem haja caro Abel pelos seus temas de discussão e pelo conteúdo dado aos mesmo.

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  8. Viva. Na minha opinião, a legislação existe, são os processos tutelares educativos e eventualmente os processos de promoção e protecção a decorrer nas CPCJ.
    O problema é a dificuldade de acompanhamento dos menores,seja por falta de funcionários, seja por falta de instalações. O acompanhamento dos menores é essencial e imprescindível, pois a maior das vezes não tiveram quem os educasse em casa. Não podemos esquecer que há muitas crianças que pura e simplesmente não têm e nunca tiveram quem lhes fornecesse educação, são situações extremamente complexas.
    Em todo o caso, a escolaridade obrigatória até ao 12º ano só pode ser uma anedota e o prolongamento da ignorância. Todas as pessoas têm aptidões diferentes, sempre foi assim, nem todos têm de ser "doutores".Há profissões dignas e honestas e tenho a certeza absoluta que muitos miúdos que andam aos caídos, bem podiam começar a trabalhar cedo, só lhes fazia bem.
    Cumprimentos, Alexandra

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  9. Carlos Leite, o acompanhamento dos pais na escola já existe. Pode é não ser suficiente ou, simplesmente ser inútil em determinados casos. Como diz a Karyma, são situações extremamente complexas, e que a escola, da forma como está organizada, não tem capacidade de resolver isoladamente. No que provavelmente estará de acordo comigo é que é necessária uma reforma educativa para estas situações.

    Quanto à mudança de mentalidade estou de acordo consigo, mas não pode ser apenas a escola a mudar as mentalidades. Nesta matéria, para que haja uma mudança, as instituições públicas e as entidades patronais têm de mudar de paradigma. O mercado de trabalho tem de ser exigente e justo. Quem tem de ocupar os lugares para as vagas de emprego terão de ser aqueles com melhores apetências (melhores curriculos, mais experiência profissional, etc). O problema de Portugal tem sido precisamente a não valorização do ensino como forma de uma melhor adaptação ao mercado de trabalho e como forma de desenvolver o país e as competências pessoais. Tal como diz, a "cunha" vale mais. É e tem sido um princípio mórbido que tem arrastado os alunos para a desmotivação geral, que não raramente leva os adolescentes a pensarem que estudar para pouco serve. Ou seja, a tal falta de motivação que referi e que na sua ausência impossibilita um adequado processo de aprendizagem.
    Não podemos comparar-nos a outros países estrangeiros com uma estrutura social muito diferente da nossa, e na minha opinião, copiar políticas apenas porque tiveram sucesso noutros países é desastroso.

    Quanto à sua questão - "E se o curso superior deixou de ser garantia, o que me diz do futuro que um profissional com nono ano pode auspiciar?" Eu respondo que tendo em conta a actual situação do país, é o mesmo que um profissional com o 12º ano. Se reparar à sua volta, não faltam licenciados a ocupar postos de trabalho impensáveis há uns anos atrás. O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, e não é por se ter o 12º ano que se vai ter mais facilidade de arranjar emprego (às vezes até é o inverso, as empresas contratam funcionários menos qualificados para não dispenderem salários tão elevados). Torná-lo obrigatorio não me parece a medida certa. Na minha opinião, tem de traçar-se o caminho ao contrário, primeiro motivar, e motivar não significa que estudar é garantia de status ou de emprego, mas sim de enriquecimento pessoal e de uma melhor adaptação e compreensão do mundo que nos rodeia. Não se estuda apenas para trabalhar.

    Como diz a Karyma, todas as pessoas têm aptidões diferentes. Muito sinceramente, acho irrealista que todas as crianças consigam concluir um ensino secundário exigente, se tivermos em conta a actual situação do ensino em Portugal. Para que isso fosse possível, o grau de exigência teria de ser reduzido e muito. Ou seja prefiro ter crianças com o 9º ano bem formadas do que com o 12º ano mal feito.

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  10. Cara Karyma, obrigado por partilhar a sua opinião.
    Na minha óptica, a forma como a escola está organizada não tem capacidade para fazer frente a este tipo de problemas. A formação dos docentes é essencialmente para os habilitar a leccionar disciplinas e conteúdos científicos, linguísticos, artísticos e tecnológicos, e não para substituir, na totalidade, a educação dos pais e famílias. Talvez fosse necessário alargar o apoio social e reforçar a presença de psicólogos nas escolas, para prevenir este tipo de situações.
    Quanto ao 12º ano obrigatório subscrevo as suas palavras. Obrigatoriedade não traduz sucesso educativo, e para que todas as crianças concluam um 12º ano, o seu grau de exigência tem de ser muito limitado. E na minha opinião o ensino tem de ser exigente.

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