Apeteceu-me escrever hoje, sem tudo... ; sem assunto, sem imaginação, sem vontade, sem liberdade, sem sentido…, com nada.
Não acredito no “nada”, porque se o houvesse, não estaria a escrever. Não o conheço, receio-o. Não tem género, nem cor, nem cheiro, nem sentido.
Com vida não há, “nada”. “Nada”, é o que não conheço nem vou conhecer.
É cruel quando somos ignorados, porque sentimo-nos como “nada”. Sem significado.
Com “nada”, não há nada. Sem “nada”, há vida. Sem vida, há o “nada”.
Com guerra, amizade ao “nada”.
Contra “nada”, guerra eterna. Com guerra, ganha o “nada”.
O “nada”, perde agora e depois, mas não sai derrotado.
A nossa guerra é com “ele”, e a eventual derrota também.
Depois de “nada” chegar em vida, combatem os vivos, para que nunca seja o “nada”, a vencer .
Vencem aqueles que no “nada”, são lembrados pela vida.
Do “nada”, nasce a vida, e enquanto assim for, perde a guerra, quem na vida ignorar o “nada”, sem fazer nada.
Enquanto vivo não quero “nada”… depois de morto, só desejarei o “nada”, se em vida, nada fizer pelo sentido do “mesmo”.
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