01 setembro 2009

Ecomuseu do Barroso- Salto e Minas da Borralha

A Casa do Capitão, uma antiga casa de lavoura, foi restaurada e transformada num dos pólos do Ecomuseu do Barroso e cuja finalidade é dar a conhecer a cultura barrosã. Presentemente existem outros pólos, em Paredes do Rio, Pitões das Júnias e Tourém, estando previsto para o próximo ano a inauguração de duas novas estruturas, em Vilar de Perdizes e em Montalegre. A Casa do Capitão constitui uma verdadeira viagem pela tradição barrosã, na qual tomamos contacto com algumas actividades ligadas a esta região como o ciclo do linho e da lã, a matança do porco, o ciclo do pão, desde a colheita dos cereais à cozedura do pão nos tradicionais fornos de lenha. Referência ainda às minas de volfrâmio da Borralha e à presença de D.Nuno Álvares Pereira por estas terras.

Fica a sugestão para a visita deste pólo do Ecomuseu do Barroso e um salto pelas minas da Borralha.

Desactivadas em 1986, as minas de volfrâmio da Borralha deverão a curto prazo ser recuperadas e transformadas num dos pólos do Ecomuseu do Barroso. Estas minas, para além de apresentarem um bom estado de conservação, apresentam equipamentos raros e um vasto arquivo que deverá ser disponibilizado ao público. De momento, e enquanto a recuperação não é feita, custa a acreditar que outrora tenha sido palco de grande actividade e dinamismo. As casas perto das minas encontram-se destruídas ou abandonadas como se as pessoas tivessem fugido e deixado tudo para trás, resultado do encerramento das minas que lançou muitos trabalhadores para o desemprego. Apesar disso, vale a pena uma visita.

3 comentários:

  1. Sítios lindos estes, sem dúvida.

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  2. olá, gostaria que me informassem, se possivel, como se chama o Rio ou Ribeira que passa na borralha. obrigada

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  3. Domingos Fontoura Fernandes11 de outubro de 2010 às 09:21

    Em verdade, os ribeiros que por estes vales correm não têm nome... levam, na boca de que os conhece, o nome da aldeia por onde passam.
    Contudo, na Carta Topográfica, e nas placas da EN-R 311 aparece como principal curso de água afluente do Rabagão como Ribeira de Amiar, que recolhe as águas vindas de Salto (Ribeira da Cerdeira e Ribeira da Corva/Torrão da Veigão) e depois segue pela BOrralha até à Mesa do GAlo onde desmaia no dito Rabagão e depois este alimenta o Cávado.

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