A albufeira de Fridão, antes de existir já está classificada. O que quer dizer que a utilização dos terrenos a 500 metros das margens, para cada lado, já está condicionada.
Mais uma vez se comprova aquilo que o movimento de oposição à construção da barragem sempre suspeitou e que, por mais que uma vez, se veio a confirmar : "o carro anda à frente dos bois".
Depois da história do pedido de financiamento para a construção das barragens no alto Tâmega ter sido efectuado antes da aprovação dos estudos e da declaração de impacte ambiental demonstrar a sua viabilidade ( duvidosa, segundo nós ), surge mais esta.
Para os que ainda são crentes no " sistema" maior prova de (in)transparência não pode haver, pelo que ainda estão a tempo de mudar de opinião relativamente à dita total transparência do processo e à possibilidade de todos - população e orgãos representantes - poderem apresentar contestações e, caso entendidas como relevantes, poderem alterar o percurso da coisa.
Claro que, com mais esta evidência, tão só se tratava de "música" para embalar os mexilhões do Vale dos pobrezinhos.
Para os apoiantes do não às barragens no Tâmega e que têm vindo a tornar público o "vício" do processo, aqui está mais uma evidência que lhes dá razão.
À semelhança de Fridão as albufeiras de Alto Tâmega, Daivões e Gouvães acabam de ser classificadas como albufeiras de águas públicas de utilização protegida.
ResponderEliminarVeja a Portaria n.º 539/2010 de 20 de Julho.