25 julho 2007

Eutanásia e o direito à escolha

Um dos casos que está a questionar a bioética italiana, é o do Giovanni Nuvoli que padecia de esclerose lateral amiotrófica que em Abril passado pediu que lhe dessem um sedativo e desligassem o respirador, sobre o qual dependia a manutenção da sua vida. No início de Julho quando os preparativos da "boa morte" acabaram o anestesista foi impedido pelos carabineri de principiar o processo de "morte assistida". Giovanni inconsolável e frustrado pelo o continuar da sua vida penosa , decidiu enveredar pela "eutanásia passiva" e iniciou uma greve de fome e de sede, falecendo Quarta-Feira passada de uma forma indigna por decisão estatal inconsiderando a sua consciente razão.

Outro dos casos que instigou o debate sobre a legalização da "morte assistida", foi de uma juíza do Tribunal de Roma dicidir não acusar o médico anestesista que, desligou, a pedido do doente, o respirador que mantinha vivo o malogrado Piergiorgio Welby.Opinando sobre tal polémica tocante, penso que um ente consciente dever ter total liberdade de escolher como vive e como morre, sendo para mim uma das superiores prerrogativas existenciais. Liberdade a todos os níveis da vivência humana, atendendo não prejudicar os demais, é um direito intrínseco e inviolável do ente consciente que deveria ser mais banalizado e preconizado.

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