Numa notícia em que o Jornal de Notícias procurou , por seu lado, o retrato possível com base em dados inéditos trabalhados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), sobre o grau de empregabilidade de certos cursos de ensino superior, denunciou-se uma disparidade entre certas áreas científicas. Conclui-se que o grau de empregabilidade nos cursos relacionados com o Ensino, Ciências Sociais, Línguas e Gestão têm um grau de empregabilidade exageradamente baixos. Em contrapartida, cursos de carácter mais técnico, como os ligados à Informática, têm graus de empregabilidade muito alto.
Penso que isto é o resultado de uma política nociva de incentivo ao ensino superior. A empregabilidade está ligada às necessidades profissionais do País, quando o mercado de trabalho satura em algumas áreas, vimos "a posteriori" como é tão mal a distribuição profissional em Portugal. Impressionante é como, mesmo sendo do senso comum que certos cursos estão com graus de empregabilidade muito baixos, continuam a serem cursos muito concorridos no acesso ao Ensino Superior. Em detrimento a outros, que essenciais para o desenvolvimento do País, continuam a terem baixos níveis de procura.
Enquanto em Portugal, se concorrer ao Ensino Superior com a mote das "modas profissionais" que nos são impostas pela nossa sociedade, não iremos nos desenvolver e teremos "desempregados de luxo" que não nos servirão para nada. Primeiramente teremos de mudar de mentalidade, e isso aliado a uma política conscienciosa e pertinente, poderemos ver este problema a ser resolvido. Mãe
Eles vivem noutro mundo em que não há problemas de desemprego.
ResponderEliminarBom, mas vim aqui para lhe agradecer o comentário que deixou no PB e estender-lhe o repto que deixei por lá.
Um abraço
Se calhar o problema é mesmo esse.
ResponderEliminarObrigado.