19 junho 2008

Para onde vai a Social-Democracia ?

Os países setentrionais da Europa, implementadores e arautos da social-democracia europeia, onde o seu modelo de Estado-providência é almejado por países como Portugal , estão a retroceder nas suas políticas social-democratas.

Com o novo executivo, eleito em 2006, de índole centro-direita, a Suécia está em vias de uma purgação liberal.

São as independet schools ou free schools que estão a mercantilizar a educação, incentivadas com os famigerados << cheques-educação >>, ameaçam a Escola "estatal" com todas as suas condicionantes e consequências. Estas free schools estão a proporcionar lucros aliciantes e a ocupar um lugar importante neste "mercado". O culminar, de medidas de "fragilização" do Estado-providência, vislumbra-se quando se discute os direitos cívicos e individuais. A partir de Janeiro de 2009, a agência de escutas militares tem luz verde para filtrar as comunicações por internet e telefone.

Aproxima-se o fim de paradigma europeu e e o anúncio de um precedente perigoso.

2 comentários:

  1. Meu caro Marco, o meu pensamento e as minhas preocupações estão próximas das tuas. Continuo a acreditar no estado providência e acreditarei neste modelo de sociedade até ao limite das minhas forças. Não concebo um modelo de sociedade em que se dividam os mais afortunados e os infelizes, os patrões e os oprimidos. O Estado, para mim nunca se poderá desresponsabilizar daquilo que é essencial: o direito à saúde, à Educação e ao emprego. Se queremos um equilíbrio na sociedade sem traumas ou choques temos que procurar a concertação social. Mas nunca será com este PSD que é a mesma coisa que o PS, partido ao qual pertenci e que está despido de valores. Confesso-te que por paradoxal que pareça,, neste momento me sinto mais inclinado a votar no Bloco, n por acreditar verdadeiramente mas por ser o que mais se aproxima da minha maneira de pensar.

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  2. O "sistema" político actual e o modelo económico e social que nos encontramos resvala nestes princípios.

    A necessidade de mudar é asfixiante.

    Não encontro a política perfeita ou seus actores infalíveis(Penso que nunca será possível). Mas, também, acredito num projecto novo com uma outra forma de estar e de programar a política. Não têm medo de assumirem a sua mescla ideológica, mas marcadamente socialista, com a flexibilidade necessária. Por isso estou inflexivelmente bloquista.

    Já era tempo de surgir...

    Abraço.

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