16 julho 2008

'Ecos' de um jovem poeta

“ARTE”

Arte pura e bela Expele do mundo a demência Um sufoco, uma sequela Liberta a tua essência

Rodopios, sensações um tornado de emoções sentimentos inconstantes choro de alegria mágoa e perdão já o sonhador dizia a arte é divulgação

Afoga-me nas tuas águas cristalinas Espuma do vento, brisa do mar Caravela quinhentista Que anseia por naufragar

Ao leme da caravela Vai o conquistador infante Com a arte pura e bela Onde o sonho é constante

Naufrágio devastador Nos teus braços me entrego Agarra-me, prende-me, sufoca-me Dá-me o teu amor Provoca-me

Desejo-te arte Em intensa sucção Desejo o teu âmago Imune à podridão Mantém-me contigo Em relação acesa Mantém-me contigo Sou a tua presa

De relance… Olho as distorcidas cores do horizonte Salva-o arte da distorção Destrói o inculto muro Olho de novo Depois da tua acção Não atrás mas a defronte Salvaste-o arte Salvaste o futuro Cores de Marte Cores da paixão Salvaste-o arte Da distorção

Com agrado assisto à publicação, no jornal trissemanal regional Ecos de Basto, os escritos do meu amigo José Duarte. Parabéns.

1 comentário:

  1. Muito obrigado caro amigo Marco.
    Mas como disse a arte é divulgação, e é essa mesma divulgação que nao é fomentada por quem mais deveria, aqueles que detém o poder para preconizar essa divulgação em grande escala...
    Mas uma vez obrigado.

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