Não. O Arthur Schopenhauer não é um ascendente meu, muito menos, progenitor. Contudo, este filósofo irracionalista (com um penteado bem condizente com a sua postura filosófica), partilha uma opinião (pelo menos que eu tenha conhecimento) com o meu singelo pai: ambos asseveram que "(...)o inferno é o mundo", sendo o meu pai mais elucidativo e acrescenta que (...)tudo se faz e tudo se paga neste e não num outro mundo. Ao que parece ambos estão em discordância com o Papa Bento XVI e os seus ditames: que afirma que o inferno não pode ser consubstanciado num lugar concreto, contudo, acredita nele. A religião, a que uns afirmam como ópio e outros como o maior embuste da história da humanidade, sobrevive, na subjectividade que a caracteriza, nos dias que correm. Acredite-se ou não nela, é a sua subjectividade que melhor a caracteriza e provavelmente que melhor a divulga para o infortúnio dos racionalistas.
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