Após seis semanas consecutivas em trabalho e alguns acontecimentos e eventos perdidos, este fim-de-semana foi puro ócio e entretenimento. Como não podia de ser, fui à vila vizinha (Arco de Baúlhe), às festas religiosas(?) da nossa senhora dos remédios. Objectivo: 'socializar', descontrair e divertir-me um pouco. Deixo, em síntese, o bom , o menos bom e o mau momento (minha humilde opinião) da minha passagem pela festividade arcoense.
A Táscoela ('tasco' de requinte rústico) foi pelo ambiente, o círculo de amigos, a música e pelo espaço, o bom da festa.
O 1º Arco Festival foi uma boa iniciativa. Sinceramente, não sei como foi o festejo de tal festival, porque não passei da bilheteira para dentro. Num acto de propaganda a organização do evento distribui umas pulseiras plásticas como forma de publicitar o festival. Uma delas chegou-me às mãos. Eu e um conjunto de amigos lá fomos. Chegados lá, com a gentileza (de fim de noite) o staff, após interpelação, nos disse que as pulseiras plásticas de nada serviriam, isto é, não dava direito nem à isenção do preço do bilhete nem a qualquer regalia intra-festival. Sendo assim, como sou um não-fã do tipo de música lá praticada e aliado à falta de regalias para lá estar (só assim), não entrei.
Pá, ninguém me disse que a pulseira não me dava algum tipo de regalia, pelo contrário. Contudo, também não confirmei e acreditei na palavra dita por quem me ofereceu a pulseira. O logro aliado ao senso comum (que nestas festividades nos diz que quem possui uma pulseira alguma regalia há-de ter) resultou, a meu ver, em publicidade 'enganosa'. Por isso, foi o momento menos bom.
José Malhoa e a sua música, também, intervieram na festividade. Um típico bailarico para animar o povo e romper com frio que se sentia no espaço. Tudo característico e normal se não fosse um surto de imbecilidade (ou então um humor muito, mas mesmo, muito peculiar) vocalizado pelo cantor. Não é que o homem, no habitual diálogo nos intervalos musicais (penso que o objectivo é cativar o pessoal), vocaliza «...quem for maricas(?) que grite ». Como é óbvio e por questões de decência mental, ninguém respondeu ao repto. De seguida dá a 'tirada' da noite «estou a ver que aqui em Arcos de Baúlhe está limpinho». Pois, estou a ver que o preconceito e a imbecilidade andam insistentemente de mãos dadas. Juntado estas 'tiradas' preconceituosas e de mau gosto com a insistência (que admitiu o erro após uma repreensão do público) do cantor em tratar Arco de Baúlhe por "Arcos de Baúlhe", vale o momento mau da festividade.
Também por lá andei e não poderia estar mais de acordo com a tua análise, em especial no que se refere ao Sr. José Malhoa realmente muito mau...é que já chegava a brejeirice das letras. valha-nos a Táscoela.
ResponderEliminarMesmo muito mau a 'tirada' dele, nem questiono a qualidade do trabalho das músicas e letras. Contudo, o respeito pelo outro é algo imperativo em qualquer área profissional.
ResponderEliminarValha-nos a táscoela!
ResponderEliminarMaricas?
Seguindo a lógica do senhorzinho Malhoa, com uma camisinha dessas (ou uma tshirt de lycra como a da noite do concerto em 'Arcos de Baúlhe')não sei quem será o maricas.
Quanto ao Malhoa e ao festival do arco nao posso falar nao tive presente, mas a tascoela foi algo muito bem conseguido teve muito espirito!!
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