"Durante os quatro anos e meio desta legislatura, em que se realizaram 464 reuniões plenárias, os deputados deram mais de 6600 faltas, mas deixaram somente 79 por justificar, cerca de um por cento do total." [in JN]
É este o exemplo que vem de cima, dos senhores de fato e gravata que passeiam nos corredores da Assembleia da República, que dos púlpitos oram com as suas vozes altivas pedindo sacrifícios aos portugueses, argumentando que o país produz pouco, que é necessário trabalhar mais, cumprir as leis e os regulamentos... Aliás, situação mais que previsível, quando há uns meses atrás uma jornalísta questinou uma deputada sobre o elevado número de faltas às sessões plenárias e outras, dadas pelos deputados. Ao que ela respondeu mais ou menos assim - o trabalho dos deputados não são só reuniões e funções na Assembleia da República, isso é política com (p) pequenino.
E eu digo - A política de (P) grande deve ser aquela que se faz nos bastidores, que em vez de olhar pelos problemas do país e de trabalhar em prol da resolução dos mesmos, preocupa-se antes, com as máquinas partidárias, com as estratégias eleitorais obscuras, com a procura incansável de derrubar o adversário, etc, etc, etc.
Isto é política com (p) pequenino e políticos com pês muito muito pequeninos, ou então é a flexigurança.
Sem comentários:
Enviar um comentário