A Google anunciou, recentemente, que pretende contratar mais seis mil trabalhadores. A estratégia é evidente: aglomerar inteligência e criatividade como forma de se destacar no seu domínio de negócio. Este tipo de acção só é suportada por empresas com um bom desempenho económico e com objectivos claros. No entanto, a consequência foi logo sentida no "volátil" mercado bolsista: as acções, da Google, caíram 0,3 %. Em contraponto, e no mesmo sistema económico, quando uma empresa decide "reestruturar-se" (pragmaticamente, significa despedir mantendo a mesma produtividade) o, "senso comum", dir-nos-ia que a empresa está com certas dificuldades e pretende corrigi-las. De facto, só se "reestrutura" algo se, este, apresentar problemas. O efeito esperado poderia ser uma descida (caso estivesse cotada em bolsa) das suas acções. Não é o que acontece. O efeito é exactamente o contrário (na maioria dos casos), ou seja, sobe a sua cotação bolsista. Pode não haver uma relação directa entre este tipo de acção (despedir e contratar) e o seu efeito no mercado bolsista. Porém, ela (a relação) existe e desafia-nos logicamente.
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