Quer-se sensibilidade nas atitudes quotidianas da vida provinciana, aliada com o devido respeito pela salubridade pública. Atitudes descritas e denunciadas por uma amiga, que preferiu que não divulgasse o nome, por razões óbvias num meio restrito e pequeno mas pouco compreendida num meio mais globalizado, em que ela, peremptoriamente, contestava a pouca sensibilidade asséptica e negligente da vizinha, que, habituada por costumes antigos ou por teimosia, continua a despejar resíduos orgânicos de animais no caixote do lixo municipal. Fiquei chocado mas não surpreendido. Esta amiga, numa atitude cívica e responsável, falou com a desrespeitosa vizinha explicando quão errónea era esta atitude, mas em orelhas moucas ou incompreensíveis, caíram as explanações.
Causas de tal atitude, podem ser apontadas várias. Desde da solidificação de velhos costumes que custam a mudar à teimosia em aceitar as causas ambientais para o bem social.
Este caso é apenas um mote para a denúncia de certos atentados ambientais que se vai vendo por este concelho.
Poder-se-ia combater tais práticas com políticas de informação, educação/reeducação, sensibilização ambiental orientadas a toda a população concelhia, com uma maior focagem na população mais jovem e idosa.
Maior preocupação e celeridade camarária na construção de equipamentos básicos para o bem-estar ambiental (por exemplo: saneamentos, etc.).
Uma maior distribuição e uma melhor localização dos afamados eco-pontos.
Criação de um serviço municipal de recolha de resíduos orgânicos.
Maior fiscalização ambiental pelas autoridades competentes.
Em suma rol de exigências exequíveis e preocupadas, que, cada vez mais, cidadãos deste Concelho anseiam serem executadas.
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