18 novembro 2007

Pena de Morte [A injustiça suprema]

Digam-me quem tem o direito divino ou mundano de decidir contra a vida de um ser?

Ninguém.

7 comentários:

  1. Portugal está em guerra com um País estrangeiro. Um agente duplo nacional passa informações ao inimigo e por isso morrem milhaes de portugueses. Este traidor não merece a morte, penso que sim. Pena de morte por um tribunal militar em tempo de guerra declarada.

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  2. Eu compreendo, existem outros pontos de vista que possibilitam este fim.
    Mas não aceito que instituições ou alguém possuam o direito de decidir contra a vida de um ser.
    Penso que é irracional e ofende os ideais humanistas.

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  3. Caro Marco Gomes, quanto a este tema não tenho opinião formada porque me sinto mal informado para a dar. No entanto, penso que se há países que na sua Constituição não permitem a pena de morte, também não faz muito sentido que enviem forças militares para campos de guerra, com o objectivo de combater por causas muitas das vezes pouco nobres e sem benifício para a humanidade e manutenção da paz. São no fundo, outro tipo de mortes mais convenientes e legalizadas, ou seja, uma pura hipocrisia política.

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  4. Caro Abel Alves, na essência qualquer morte induzida por terceiros é desnecessária.
    A morte só é aceitável, por obra do acaso ou por decisão consciente de quem não quer a vida.

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  5. A lógica da batata, que quem com ferros mata...



    O que não quer dizer que seja o correcto.

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  6. Obviamente que com o meu comentário não quis dizer que esses países devam legalizar a pena de morte. Pelo contrário, acho que devem repensar as suas políticas internacionais de paz, em vez de inventarem guerras por motivos pouco compreensiveis. É que nos últimos anos assistimos a guerras que levam à morte de milhares pessoas, muitas das quais inocentes. Guerras essas que o tempo nos levam a concluir que para nada serviram a não ser para morrerem pessoas. E a NATO e a ONU permanecem com o título de organizações de paz. Eu sei que isto não tem muito a haver com a questão da pena de morte, mas é uma outra questão que acaba por estar indirectamente relacionada, pela ética e pelas políticas pseudo-moralistas de países ditos desenvolvidos.

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