Para se combater algo precisamos de o conhecer pormenorizadamente. Se queremos ter bons indicadores sócio-económicos no nosso Concelho precisamos de os conhecer intimamente, conhecer a sua evolução, seus problemas e características. Resumidamente, precisamos de um estudo aprofundado e criterioso sobre a realidade sócio-económica cabeceirense. Estudo este, que deve ser perpetrado por alguma entidade com experiência neste tipo de estudo. Precisa-se de boa vontade politica e autárquica para o estudo correr sem entraves. A disponibilização de documentos deve ser automática e a cooperação instantânea.
Este estudo deveria ser disponibilizado juntamente com outros ( projectos camarários e afins) com o fim de esclarecimento e informação do cidadão. Actualmente só temos informação de algum evento camarário quando ele acontece. O modelo de descentralização política é necessária, precisamos de um modelo onde a sociedade civil é chamada a intervir nas políticas camarárias e isso concerne a todos.
Caro Marco, é um facto que Cabeceiras (como outras localidades) necessita de um estudo desse tipo. Julgo que poderia ser útil também para a implementação de projectos que ajudassem efectivamente a população a viver melhor... eu tenho as minhas ideias, se forem úteis (é o que já faço noutra zona do país...)...
ResponderEliminarAcho que era extremamente interessante, aplicares o teu conhecimento nestes projectos, na nossa terra.
ResponderEliminarConcordo que a informação retirada de um estudo desta natureza seria muito positiva para tomar medidas mais direcionadas ás necessidades reais da população. Porém é importante reflectir sobre a relação custo/beneficio. Quanto poderia custar um estudo desta natureza? Será que a informação retirada do estudo seria realmente aproveitada de forma a rentabilizar o investimento?
ResponderEliminarSe for só para gastar dinheiro dos contribuintes e gerar mais "tachos" então mais vale ficarmos com a actual ideia geral da realidade sócio-económica cabeceirense.
Ficam as minhas reservas...
As tuas reservas são compreensíveis.
ResponderEliminarReitero que para combater um problema é fundamental compreendê-lo.
Este estudo poderia ter um custo residual ou mesmo nulo. Através de um aliciamento de alunos, neste tipo de áreas sócio-económicas, poder-se-ia convencê-los a investigar, para fins académicos (teses), e ter um duplo aproveitamento. É só um exemplo.
Meu caro Marco, iniciei um projecto de promoção do envelhecimento bem-sucedido cujo objectivo é, também, académico e de investigação. Contra muitas reservas e imensos "velhos do Restelo", como poderás calcular... é um projecto pioneiro no país e fico feliz por trabalhar pelas e com as pessoas. Numa sociedade que valoriza tanto a juventude, olhar para a realidade do envelhecimento é uma obrigação de todos os que têm a minha formação e, creio, de toda a gente... Não perdi a ideia de o replicar em Cabeceiras e ser útil às pessoas da minha terra. Espero poder fazê-lo, um dia.
ResponderEliminarObrigada pelas tuas ideias sempre tão inteligentes e interventivas.
Infelizmente, em Portugal, a investigação é vista como algo redundante e subjectivo. Daí os “velhos do Restelo” terem um papel de entrave, talvez por terem uma mentalidade pouco actualizada.
ResponderEliminarPrecisamos de pessoas como tu para evoluir e dinamizar o Concelho, é pena vermos as autarquias apoiarem projectos de índole tão pertinente.
Perseverança e boa-vontade é o essencial para mudar.