Portugal é um país rico em aquíferos (massas de água subterrâneas) de grande qualidade, naturalmente renováveis e de exploração ambientalmente sustentável e economicamente viável. Com estas características, Portugal torna-se um "apetitoso" mercado. Com a liberalização da água -recurso essencial e com a perspectiva de se tornar o bem mais valioso- estaremos a vender o invendível.
Com a liberalização da água -existe exemplos de países europeus onde esta política não funcionou e mesmo certos municípios portugueses- o preço estará condicionado pelas leis de mercado, isto é, como bem sabemos, se a inflação situa-se nos 2 ou 3% as empresas subirão o preço para o consumidor (mantendo a sua imutável margem de lucro) em 7%, por exemplo. Se, em Cabeceiras de Basto, devido aos custos de criação/modernização de infra-estruturas relativa à rede aquífera de abastecimento público e as taxas de mil e um serviço municipal, paga-se um dos valores por metro cúbico mais caro do País, imaginem se a Câmara Municipal tinha a demagógica ideia de a privatizar. O que seria do pobre e cumpridor contribuinte.
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