Para os mais desatentos observadores fica aqui a visualização do Resumo das Deliberações da Reunião de 22 de Novembro sobre o Plano de Actividades e Orçamento 2008 para Cabeceiras de Basto.
Imperdível este "politico-clip". Desde de silenciosos, pelo menos neste vídeo, deputados municipais até rasgos de picardias da política nacional entre deputados da assembleia municipal e da Assembleia da República. Passando pelos incontornáveis problemas concelhios, depois de filtrados, visualizados neste vídeo made by BastoTV.
Caro Marco, depois de ver o videoclip, assistimos infelizmente ao habitual. Uma maioria bem treinada, que fez o trabalho de casa e a total ausência de oposição, expressa nas quase inexistentes intervenções da oposição. As poucas intervenções são confrangedoras e sobre assuntos de "lana caprina", como a daquele deputado municipal do PSD líder de bancada, que se queixa do abastecimento e da qualidade da água no lugar de Carrazedo, como se esse fosse o assunto mais importante a discutir para o desenvolvimento do concelho. Pena foi que ninguém questionasse o nosso Presidente da Câmara sobre o Imposto Municipal sobre Imóveis com o qual a Câmara vai mais uma vez encaixar uns bons milhares de contos ao erário público ( apesar da tímida redução)ou sobre o Imposto Municipal de Derrama, que incide sobre os lucros tributáveis das empresas e que mais uma vez vai ficar na taxa máxima ou seja 10%. Para quem diz que quer criar empregos atraindo empresas ao concelho, parece-me um mau princípio. Era sobre isto entre outras coisas, que o autarca devia ser questionado, mas infelizmente a oposição eleita é um deserto de ideias, pois até na votação o principal partido da oposição e suposta alternativa ao poder instalado, se abstém. Enfim, era preferível que nas próximas eleições houvesse só o PS a concorrer, pois os eleitos da oposição, tirando as senhas de presença que amealham, não vão lá fazer nada.
ResponderEliminarTens toda a razão, caro Eduardo, esta oposição é mesmo inerte.
ResponderEliminarPor vezes perde-se a vontade de fazer oposição....Será que vale a pena!!!!As pessoas so não vem porque não querem.....
ResponderEliminarSe o PSD tivesse uma camara para oferecer empregos, provavelmente conseguiria fazer oposição, assim e muito complicado.....
Mas já que acham que a oposição e inerte...vou fazer-vos uma pergunta....
Porque é que não vão vocês á assembleia fazer essas perguntasc ao Sr. quim???
Ela e aberta a toda a gente!!!!
Quantas vezes la foram....
Provavelmente nunca la foram....porque correm o risco de virem a ser prejudicados...
As vezes pra criticar e preciso conhecer a realidade das coisas!!!
Qual e mesmo o nome da TV????
ResponderEliminarBastoTV ou BarretoTV????
e que....Se fosse uma assembleia que tivesse corrido mal ao PS....provavelmente não teria passado na TV!!!
Caro André Pereira,
ResponderEliminarVou ser sincero, nunca fui a qualquer sessão na Assembleia.
Porquê?
Não tive disponibilidade para tal, paciência para ouvir retóricas demagógicas e penso, que muito dificilmente seria ouvido.
Quanto ao ter a possibilidade de ser prejudicado se lá falasse, acho que não. Porque em democracia, pelo menos teoricamente, niguém é prejudicado por falar abertamente e com educação dos problemas da sociedade.
Quanto ao último cometário.
Concordo contigo, que a assembleia não seria passada na BastoTV.
até poderei concordar com o andré Pereira quando afirma que é muito complicado fazer oposição quando não há empregos para oferecer. Mas isso não explica tudo, caro André. Se assim é, como é que tu consegues explicar as mudanças políticas em Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso, Câmaras que ao fim de 16 anos no primeiro caso e 12 anos no segundo, transitaram do PS para o PSD. Nesses concelhos, a oposição também n tinha empregos para oferecer, mas soube-se preparar e credibilizar-se junto da população para se assumir como alternativa ao então poder socialista instalado. Aqui em Cabeceiras, o PS vai partir para o 5º mandato, sem que o PSD tenha uma alternativa credível para apresentar a eleições e isto é preocupante para a saúde democrática do município. Também não aprecio particularmente que os Deputados Municipais eleitos da oposição social-democrata, estejam na Assembleia Municipal e não abram a boca. Não me parece que isso seja muito saudável. Quanto a ir à Assembleia municipal questionar o autarca sobre as taxas de IMI, ou sobre o preço da água, que além de n ter qualidade é das mais caras do Norte do país, não me compete a mim ou ao Marco ou a qualquer outro cidadão lá ir queixar-me, embora isso seja possível. Julgo que para isso existe a oposição legitimamente eleita que tem o dever e a obrigaçãõ como elemento fiscalizador colocar estas questões e outras que afectam a população de Cabeceiras.
ResponderEliminarMas caro eduardo, de onde que vem o dinheiro com que as camaras municipais fazem investimentos nos seus concelhos?
ResponderEliminarSerá que devem, demagógicamente, baixar esses impostos e depois andarem sempre a fazer capas de jornais locais e regionais com a velha lengalenga de "O Governo não corta nos fundos municipais..." apenas para terem palco político e, falsamente, queixarem-se de falta de fundos quando eles próprios os cortam deliberadamente? Será que as Câmara de Celorico ou Mondim creceram ou têm crescimento comparável com a de Cabeceira, pese embora o facto destas terem baixado, demagógicamente, esse imposto?
Será que quem tem imóveis não deve pagar impostos por tê-los e será que as camaras ão devem ter um cadastro actualizado dos imóveis do seu concelho? Eu acredito que sim, até pela justeza da distribuição dos impostos que incidem sobre estes, como análogamente acredito que quem tem espaços florestais/agrícolas deve zelar por eles e restabilizá-los.
Relativamente às assembleias municipais, acho que o problema deve-se principalmente a estarem completamente desactualizadas do nosso tempo.
Não têm poder, os cidadãos não lhe dão importância e quem lá, maior parte das vezes não tem tempo para aquilo, ou seja, não tem tempo para ir para o terreno e como não tempo para ir para o terreno sabe o que dizer nessas assembleias.
Por ultimo, a verdade é que vivemos num país de "treinadores de bancada" ou seja, toda a gente tem a dizer, mas muita pouca gente tem "a fazer", isto é, pouca gente dá a cara pelo que se passa à sua volta e vai à luta. Porquê? Sinceramente não sei. Acho que o povo português é demasiado brando nos costumes e gosta muito do conforto da sua casa, da sua vidinha e que ninguém chateie muito. Desde que no fim do mês o dele caia...
Um abraço a todos quanto participam em blogs.
onde se lê "Governo não corta nos fundos municipais" deve-se ler "Governo corta nos fundos municipais"
ResponderEliminarObrigado