09 fevereiro 2008

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Dias belos e radiosos, os dos recentes dias, alegra o corpo mas, infortunadamente, não desperta a alma da paranóia dos contra-tempos e desilusões. Gostava de ser como uma pena, maravilhosamente erigida pelo vento, leve de desvarios e possuidora da mágica aerodinâmica dos mais virtuosos elementos. Sonhos, há quem diga que comandam a vida, outros que a condenam, eu não sei. Deixo-me levar pelos ventos da vida e algum dia irei pousar e descansar para nunca mais lembrar de que um dia fui uma substância, condenada pela gravidade, a sonhar e a delirar em ser uma simples e leve pena.

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