07 fevereiro 2008

Coragem é uma emoção?

Leio, por aí, um pouco por todo o lado, críticas, insinuações em suma emoções concretizadas em palavras. Todos criticam a corrupção que aflige o nosso País. Existem certos "iluminados" que assertam a ideia de combate à corrupção mas com certos pudores e dualidades. Afirmam, ainda, que se deve esvaziar o conteúdo emotivo destas acções de combate à corrupção. Claro, isto é o que se tem feito durante os últimos anos, cada acção, cada proposta de combate à corrupção (digna deste nome) é refutada e alterada baseando-se na emotividade e desproporcionalidade das propostas. Pois, é tempo de acabar com estas desculpas de "mau pagador". Se necessário, empregar uma boa dose de emoção ao combate à corrupção.

3 comentários:

  1. Parece-me que um dos problemas do combate á corrupção é que aquele que vai legislar contra a corrupção é ele também corrupto. Porque pedem alguns politicos sigilo nas declarações de IRS ao Tribunal de Contas? O que tem eles a esconder?

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  2. Claro.

    As autoridades competentes têm como obrigação investigar estes casos de corrupção explícita.Mas não o fazem.

    Aquelas parcerias "público-privado" que muitos políticos praticam deveriam ser incessantemente combatidas. E outros casos.

    A sociedade civil têm como obrigação insinuar sobre estes casos, contra a vontade de alguns "suspeitos do costume", e as autoridades investigar.

    Só com muito barulho e emergência se poderá diminuir a corrupção em Portugal em curto-médio prazo.

    E os políticos se não querem ser "generalizados" que, com coragem e idoneidade, aprovam medidas e combatam as pressões que muitas vezes vêm do assento do lado.

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