As restrições à liberdade, as desigualdades sociais, os atropelos à dignidade, o desprezo de quem nos governa, as "politiquices", a ambição, a dualidade de acção e interpretação perante a lei e os homens, a interioridade que fustiga e condiciona, a desconsideração aos jovens, as agremiações e os interesses, a injustiça, a falsidade, o consumismo exarcebado, a imposição de ideias e ideais falsos e sujos, a corrupção do ser e instituições, a bajulação barata e desprezível, as cunhas e os Cunhas, a generalização de ideias, o desprezo pelo diferente, a incongruência de atitudes e formas de estar, a falsa modéstia, o individualismo, o capital como forma de conduzir ideias e vivências, o abraço intelectual por pareceres e opiniões de opressão e discriminação ao próximo, o fanatismo e o extremismo de posições, a mentira como forma de verdade, as trevas e a luz, o imediatismo, o bem-estar em detrimento do "bem-ser", o despesismo e a avareza, a preconização da precariedade, a desculpabilização falsa e oportuna, a impunidade suja e dúbia, e mais uma vez, oportuna, valores corrompidos em prol do desenvolvimento, a dissimulação como ideal contemporâneo, tudo nos conduz a uma necessidade de um mudança. Não se deseja uma mudança, necessita-se. Haja oportunidade.
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