Sempre que alguém ameaça o poder instituído e monopolizador da Ordem dos Médicos, embora com o intuito de criar condições para resolver problemas, que, em grande parte, são consequências do monopólio pernicioso, aparece o arauto do corporativismo e impulsionador da destruição do SNS público: Pedro Nunes, o bastonário da OM.
Desta vez, além de instigar a um Serviço de Saúde semi-público, critica quem quer remendar os problemas instituídos pela má e monopolizadora organização do SNS.
Defende que as Autarquias que criam parcerias entre médicos cubanos para a resolução certos problemas referentes a certas especialidades médicas, promovem, com isso, a propaganda eleitoralista. Crítica ainda, a idoneidade e competência dos médicos cubanos, por acaso, considerado uns dos melhores Serviços de Saúde do Mundo.
Como resolução, o bastonário defende a "canalização" do dinheiro do erário público referente ao patrocínio das viagens a Cuba, para a criação de mais condições e aumentos remuneratório para os oftalmologistas portugueses.
Em suma, para este senhor os problemas do Serviço Nacional de Saúde resolve-se com a privatização do Serviço e/ou aumento exponencial dos "magros" rendimentos dos profissionais inscritos na Ordem, pois claro.
Haja bom-senso. Invés de promover a qualidade e a universalidade do serviço público de saúde com soluções reais e menos "umbiguistas", requer audiências com o Presidente da República para praticar solicitações por conta de outrem.
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