Ao ler este post do Vítor, não me saía desta sádica cabeça (além da música do magistral Tom Waits, Clap Hands) a insistência, salteada por adulação e por puro exercício democrático, em que falam, discutem e opinem as eleições do segundo maior país democrático- o grandioso EUA, e isto sem enfatizar a essência do discurso e propaganda política americana, que é baseada em mais raciocínio argumentum ad hominem do que em argumentação/refutação de ideais e ideias. Certo é, o que acontecer, para além das torrentes de água e de liberalismo económico que nos separam, irá directa ou indirectamente mexer com as vicissitudes do dia-a-dia do simples cidadão. Mas não pensem que as linhas orientadoras (ou imperialistas, como queiram) da política americana serão essencialmente modificadas. Não, pelo menos relativamente às relações internacionais serão apenas nuances de performance. Mas como o efeito borboleta é algo bonito e matematicamente fascinante, tenho a esperança que as futuras nuances (com a eventualidade da sebastiânica eleição de Barack Obama) de performance nas linhas orientadoras tenham, consequentemente, um efeito bem diferente no mundo extra-EUA. Sim, aquele em que a política o desenha no mapa consoante as necessidades e a estratégia do Império.
O Partido Repúblicano é a nossa extrema-direita e direita conservadora. O Democrático o nosso PSd/Ps.
ResponderEliminarPergunta: Num País imenso ( EUA), só há lugar para 2 partidos?. Creio que a realidade política deveria ser precisamente ao contrário.
As eleições norte-americanas são muito estranhas.
Obama, o mal menor.
Sem dúvida um mal menor.
ResponderEliminarContudo, penso que as linhas gerais da política americana para os povos e países extra-EUA, será (fora algumas nuances se Obama for eleito) muito semelhantes às actuais.