Há uns tempos atrás, em conversa amena, alguém me explicava como os administradores de certas empresas nacionalizadas (em "alturas" do PREC pós-25 de Abril) tinham uma conduta de desprezo perante a empresa que geriam. Os administradores, com os "olhos" postos na privatização da empresa, praticavam uma estratégia de desvalorização.
O que faziam?
Numa empresa fabril "eles" (os administradores) adiavam constantemente a substituição de peças para as máquinas e incentivavam a má manutenção da maquinaria.
O que acontecia?
Pois, por vezes, as máquinas ficavam inutilizadas por falta de peças, o que provocava uma perda de produtividade (a importação de peças para as máquinas levava meses e a linha de produção parava durante este tempo)o que resultaria numa evidente desvalorização do valor comercial da empresa. Entretanto, a empresa era privatizada a um preço mais baixo do seu real valor.
Depois desta estória, convido-vos a analisar a conduta de quem administra (ministério) o Ensino Superior Público e a estratégia que está subjacente a esta conduta:
«(...)sete candidaturas [da Universidade do Minho] ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), no valor de 31 milhões, foram rejeitados por falta de parecer do MCTES (Ministéro da Ciência e Tecnologia e do Ensino Superior)» in [Público]
É com estas velhas estratégias que os chico-espertos e idiotas deste país o têm empurrado de vitória em vitória até... Octávio Lima (ondas3.blogs.sapo.pt)
ResponderEliminarJá era tempo de quebrar o ciclo...
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