13 julho 2009

Aceitam-se sugestões

Nos últimos anos o controlo da despesa pública foi essencialmente determinado pelo congelamento salarial e congelamento de progressão nas carreiras, assim como, pela perda de direitos sociais. Por sua vez, do lado da receita, a súbida de impostos e de taxas foi a medida adoptada. Na actual situação de crise, estou ansioso para ver quais as medidas propostas para controlar a despesa pública sem prejudicar a classe trabalhadora, que já de si se encontra oprimida.

5 comentários:

  1. Uma "sugestãozinha":

    Cortar onde realmente é necessário, ou seja, cortar nas despesas irregulares, derrapagens, custos de gestão danosa (principal causa são os tachos e compadrios), maus e despesistas investimentos públicos, auditorias e estudos "manhosos", etc...

    Basta ler os relatórios do Tribunal de Contas e veremos onde se centra a "má" despesa do Estado.

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  2. Se eles seguissem essa "sugestãozinha", certamente já era uma grande ajuda para equilibrar as contas, mas, suspeito que as medida vão ser as mesmas de sempre - cortes salariais e cortes nos direitos sociais, ou seja, mais do mesmo.

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  3. A sugestãozinha do Marco certamente ajudava para domar o monstro como lhe chamou Cavaco Silva em tempos. É urgente maior rigor e responsabilidade na gestão orçamental das obras publicas. Este é sem dúvida um ponto importante mas temo que não o suficiente para resolver o problema. Se olharmos a nossa volta rapidamente constatamos que Portugal assente nas novas tecnologias necessitava somente de 20% da administração pública actual. Andam cinco a levar papéis de secretária em secretária, quando tudo isso pode ser feito com um click no email.
    É necessário reduzir fortemente a despesa para que seja possível reduzir a carga fiscal para que nos tornemos mais competitivos.

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  4. A balança não é fácil de equilibrar, isto é, de forma pacifica, dado que são necessárias medidas que muito provavelmente vão gerar controvérsia, daí eu ter feito este post para discussão aberta. É um facto que com a tecnologia existente a administração pública não careça de tantos recursos humanos existentes, contudo, a economia está neste momento parada, o sector privado não investe nem cria emprego, e neste momento é o sector público que está a tentar criar emprego. Se forem adoptadas politicas drásticas de redução dos actuais postos de trabalho na administração pública, vai-se, por um lado, reduzir a despesa pela quebra nos gastos com salários, mas por outro, aumentar o número de desempregados e consequentemente a despesa com subsídios de desemprego. Este facto irá certamente reduzir ainda mais o poder de compra e a estabilidade social, bem como o clima de confiança económico, gerando um menor consumo e consequente quebra no motor da economia. Digamos que isto é um imbróglio dos grandes. Agora uma coisa é certa, o controlo da despesa pela sugestão que o Marco aponta, sem dúvida que contribuiria para poupar erário público sem prejudicar o estado social, dado que são despesas, na maioria dos casos, superfluas, desnecessárias e que não trazem benifício para o país. E sim, a redução da carga fiscal, tem sido nos últimos anos responsável pela falência de empresas, que não conseguem suportar os encargos com impostos, taxas, e trabalhadores, que consequntemente leva ao desemprego em massa e por sua vez a uma diminuição da receita (pela quebra de liquidez de impostos por parte do Estado) e aumento da despesa (pelos novos desempregados). A carga fiscal elevada contribui ainda para que o nosso país não seja atractivo, nem para o investimento estrangeiro, nem para o investimento privado. Os economistas e os políticos têm de pôr a cabecinha a trabalhar e avaliar, de forma sensata e rigorosa, os prós e os contras de todas as medidas possíveis, a fim de, adoptarem a que melhor sirva os interesses do país. A ver vamos o que aí vem depois das legislativas. Estou ansioso.

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  5. No final da linha 14 queria dizer elevada carga fiscal e não a redução da carga fiscal

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