23 setembro 2009

Por vezes ainda me apetece agarrar na prancha e honrar o rei do street skate: Rodney Mullen

... o tempo passa mas não altera a intuição da liberdade que temos quando praticamos algo livre e, maravilhosamente, despreocupado. Éramos um grupo [como na matemática, na vida também há grupos com um só elemento]. Uma tribo como agora se apelida. Reconhecíamos e éramos reconhecidos pelas vestes, pelo discurso e pelo modo de estar. Foi um tempo de sinceridade porque nada mais nos movia do que o skating e o seu modo de vida despreocupado que, ao mesmo tempo, era sensível aos problemas do mundo, aqueles problemas que não se relacionam com a economia mas sim ao concreto. Tentávamos transpor para a realidade o senso da liberdade que nos guiava em cima de uma prancha. Difícil. Mas ainda continuo a tentar.

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