O caminho já percorrido (e repetido) tantas vezes por ilustres políticos deste país com o sais do governo, ou de altos cargos partidários, e entras para gestor - da banca ou empresas públicas - está manchado de exemplos obscuros que competem, fortemente, com outros lados escuros da nossa democracia.
Cada vez mais e com mais frequência, aquela coisa que os políticos deste país tanto gostam de fazer, que é “ reformarem-se da política” e ir acabar de encher os seus próprios cofres para as instituições “ mais ricas” deste Portugal dá, frequentemente, em tráfico de influências, em negócios pouco claros, em prejuízo para os contribuintes, em casos por explicar...
Tantas preocupações com o RSI e como toda a gente sabe, à excepção daqueles que não lhes convém reconhecer, o drama deste país não está no dinheiro gasto com quem precisa ( salvo excepções, como é próprio da regra ), mas antes com aquele que é gasto com quem dele menos precisa.
Pouca gente se preocupa com as reformas chorudas que alguns políticos obtêm após estágio intermédio ou de final de percurso político, em organismos públicos e similares, por lá terem trabalhado alguns meses ou poucos anos.
Tanta preocupação com o ladrão da esquina ( que não é de somenos importância num país que se pretende seguro) mas parece ninguém se importar por, efectivamente, combater e punir os criminosos de colarinho branco.
Tantos casos de corrupção ao mais alto nível e tão poucas as penas conhecidas.
Tanta preocupação, estudos e dúvidas sobre as razões que promovem a abstenção dos portugueses nas eleições, e a resposta tão perto de todos nós : a insatisfação com o funcionamento da democracia é generalizada.
Ninguém aceita que um qualquer árbitro da 5.ª liga seja visto a tomar café com uns dirigentes de um qualquer clube de bairro pois, “ aqui-del-rei”, que é corrupção e são todos uns gatunos e uns corruptos. E, no entanto, parece que ninguém se inconforma, efectivamente, com a “ naturalização da corrupção” ao alto nível da nossa sociedade.
Está visto.
O povo é sereno ! e continua a cantar : “ estou na lua, não me chateiem que eu agora estou na lua”.
Escrito por Alfredo Pinto Coelho.
Muito bem Marco, e podemos acrescentar que a oposição directa(PSD), nada diz sobre tal, pois comem todos da mesma pia... mas um dia, volta a ser o povo quem mais ordena, se bem que algum "desse" povo, parece muito conformado... Abraço
ResponderEliminarGrande Kim,
ResponderEliminarNão fui eu quem escreveu o texto, foi o Alfredo Pinto Coelho. No entanto, aceito muito bem o que ele diz e tendo a aceitar o que tu dizes: «(...)se bem que algum "desse" povo, parece muito conformado...».
Abraço