09 outubro 2009

O prémio Nobel da Paz premeia a intenção americana de promover a paz mundial porque com as acções não vão lá

O prémio Nobel da Paz tende, com o correr dos tempos, a ser um consagrador de políticos mediáticos, com mensagens mediáticas e com acções... mediaticamente por concretizar. Nos últimos sete anos foram laureados três políticos provenientes dos EUA: Jimmy Carter (2002), Al Gore (2007) e Barack Obama (2009). Que acções concretas destes senhores mereceram tão egrégio prémio? Pode ser defeito meu mas entre premiar um grande nome político ou um simples encantador de cobras, escolho a segunda hipótese. O encantador de cobras é um artista de rua, como qualquer bom político, ilude-nos, no decorrer da seu ofício como qualquer bom político, e certamente terá desejos para um mundo melhor, com muitos destes desejos não realizados -como qualquer bom político. Contudo a simplicidade e o pouco mediatismo que deverá ter é algo notável e, no mínimo, "nobilizável". Para quando um prémio para Bo?

post scriptum: é engraçado que no momento de propor e votar os ilustres políticos americanos para o Nobel da Paz os eleitores não equacionam o esforço para reforçar a diplomacia e a paz no Mundo concretizado através de mais e melhor guerra promovida por estes. Provavelmente, são apenas variáveis residuais na equação de premiar o esforço de diplomacia e paz com guerra.

3 comentários:

  1. Este hino ao politicamente correcto é vergonhoso!

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  2. Seu José Manuel Faria você é um VIADÃO

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  3. Sr.Anônimo que falta de CRIATIVIDADE!!!
    ELE NA VERDADE É UM SAPATÃO.

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