Palavras para quê. A crise está instalada e estes "repositórios" de fortunas pessoais e de "lavandarias" económicas continuam a abarcar lucros imensos. Onde param os projectos-de-lei (ao nível mundial, europeu e nacional) para ilegalização das "offshores"? Enquanto isso, nós por cá discutimos, alegremente, os rendimentos de inserção social e a fuga de beneficiários às condições para auferir o subsídio. Prioridades, só pode.
Por partes...
ResponderEliminarDe registar que o banco de Portugal afinal denuncia irregularidades e falcatruas, desde os casos BPN e BPP que duvidava (e no fundo ainda duvido) da fiscalização do banco de Portugal.
São estes os números que mais nos deviam envergonhar, são o reflexo de um conjunto de "modus operandi" que vai reinando cá no Burgo.
Sem dúvida que deveria merecer outra atenção de quem nos governa ou devia governar, claro sem esquecer outros assuntos que igualmente e simultaneamente exigem atenção e acção. Uma coisa não invalida a outra, até porque falamos de ministérios diferentes.
Caro País Basto,
ResponderEliminarNão questionando se há fiscalização em Portugal, o que se depreende com estes dados (nove mil milhões de euros transferidos para "offshores", um relatório do Banco de Portugal) é que são nove mil milhões de euros "desviados" com o intuito de "lavar" e/ou "fuga" das responsabilidades fiscais de que detêm estas fortunas.
Estes "paraísos fiscais" têm a sua quota parte (não desprezível) de culpa na crise actual. Mesmo tendo este facto como adquirido, os governos e os políticos (a qualquer escala geográfica) pouco ou nada fizeram para alterar esta situação. E é neste âmbito que comparo com a discussão política e pública dos "rendimentos mínimos". Compare o destaque dado a cada um destes temas (que possuem um relacionamento) e verá o que eu pretendo dizer.
De acordo caro Marco.
ResponderEliminarO destaque dado a uma e outra matéria foram em ultima análise nós que o demos. Um surgiu de umas declarações de Rui Rio que indignaram muita gente o outro de uma comunicação do Banco de Portugal que já não indigna ninguém(preocupante) e do pouco interesse que suscita junto dos analistas, políticos e demais opinadores. Salva-se aqui o Remisso e o teu post muito bem colocado e outras notas de rodapé por aí publicadas.