A polémica sobre o "negócio dos submarinos" está a iniciar-se, e já se ouve murmúrios. Neste caso, foi um almirante. Qual estatega económico, Vieira Matias, o dito almirante, adverte que Portugal deve-se comportar como um "país adulto", ou seja, pelas palavras do reverendo almirante, Portugal deve assumir o seu contrato com a Ferrostaal, mesmo que haja indícios fortes que este contrato tenha sido obtido via suborno e burla. O Almirante é incisivo e afirma que uma renúncia (legítima caso se prove os indícios de suborno e burla) do contrato assumido por Portugal implicará o fecho de várias empresas em Portugal com a maioria do capital alemão (apontando a Autoeuropa como exemplo). Numa coisa o almirante tem razão, Portugal deve-se comportar como um "país adulto": acabando com esta despesa totalmente dispensável (no contexto actual a última coisa que precisamos são despesas militares desta envergadura, tendo em conta que somos um país pacífico e democrático, outras necessidades se impõe) e tentar esclarecer este caso - custe o que custar- tal como qualquer adulto o faria.
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