”O acórdão em que Queiroz é suspenso por seis meses por perturbar um controlo antidoping, a 16 de Maio, é também arrasador para o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que tinha ilibado o técnico desta acusação. (...) critica o Conselho de Disciplina por ter incluído a expressão “a esta hora” na frase proferida por Queiroz: “Por que é que estes gajos não vão fazer controlos para a c... da mãe do Luís Horta?” (...) e entende mesmo que o treinador questionou a legitimidade do controlo, ao dizer as frases: “Um controlo antidoping? À selecção nacional? O Luís Horta quer é visibilidade.”Na base da condenação de Queiroz está ainda o entendimento de que os impropérios proferidos e o tom exaltado criaram “um ambiente hostil em volta da operação de controlo”, comportamento que “perturbou as condições de normalidade em que a mesma deveria decorrer” [in Público]
Se foi só isto!?!? Bolas!!! E eu a pensar que tinha havido empurrões, porrada, cuspidelas, ameaças... e sobretudo, tentativas de corrupção, de coacção, de adulteração da colheita e análise dos mijos, etc. Mas não, afinal foram só umas caralhadas do seleccionador, que tiveram direito ao mediatismo, a tornarem-se públicas e a porem em causa a dignidade do homem. Que bela Justiça esta, que perde tempo nestes julgamentos da treta. Parece que houve aqui mãozinha do poder político, alguém parece ter ficado muito ofendido. Foi uma boa estratégia, enquanto isto rolou, os portugueses andaram distraídos, e o país a arder, nas florestas e no resto. Baaaahhhhh, isto é do pior.
Se tivéssemos ficado entre os 4 primeiros do mundial e chegado às meias finais, esta merda ficava no segredo dos deuses. Eu não gosto do Queirós e como adepto da seleção, acho que deveriam ter tido a coragem de fazer contas com ele e mandá-lo embora, arranjando um selecionador a sério. Agora inventar estes argumentos vergonhosos para o despedir com justa causa e não o indemnizar é que para mim é inaceitável. E o Laurentino Dias colaborou na festa! Já era tempo desta cambada dirigente da FPF, que come à custa dos contribuintes desde o triste caso de Saltillo México 86 ( Amândio de carvalho já era dos que mandava), ir pregar a outra freguesia. Para os que não sabem, estes senhores gostam tanto de dirigir o Futebol Português, que na prática os estatutos da Federação impedem que haja listas alternativas senão vejamos: O Artur Jorge aqui há uns anos para se candidatar a Presidente da FPF e para apresentar a sua candidatura, no acto de apresentação tinha que provar que pelo menos contava com 30% dos delegados com direito a voto. Como é óbvio Artur Jorge não conseguiu apresentar lista. Ora assim, isto inviabiliza qualquer alternativa ao Amândio e ao Madail. Que democracia é esta? Há instituições neste país que a coberto da democracia são resquícios do mais puro Salazarismo. O queirós tem razão. Aquilo é mesmo um polvo e dos grandes!
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