14 fevereiro 2011

Moção de Censura

O anúncio de uma moção de censura ao actual governo, por parte do Bloco de Esquerda, marcou a "agenda política" dos nossos meios de comunicação social. Num primeiro momento apoiei o anúncio da moção de censura, porque, com tácticas à parte, a estratégia era clara: derrubar um governo que já provou, de facto, e em inúmeros momentos, que não está a fazer um bom trabalho, pelo contrário. O apoio desvaneceu, mas não se extingui, quando o líder parlamentar, José M. Pureza, afirmou que era ridículo a "direita parlamentar" votar favoravelmente na moção de censura. Claro, politicamente condenou (embora haja sempre o benefício da dúvida) o resultado da moção. Deixo, para quem se interessar, duas opiniões diversas mas extremamente interessantes sobre este assunto:

Polémica sobre a moção de censura: acerto no tema e na oportunidade, por Miguel Portas.

Cinco más razões para um disparate, por Daniel Oliveira.

4 comentários:

  1. estou a ver que ha burros na política e tbm pessoas de má fé

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  2. O que é necessario é censurar o governo, quem está contra o governo deve votar a favor.
    Se não faz o jogo de Socrates

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  3. Exactamente. O PSD e o CDS-PP já confirmaram que irão se abster, ou seja, esta moção de censura não reunirá os votos necessários para que o governo "caia". São contra esta governação, mas aprovam-na (abstendo-se). Incoerências.

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