Profundo e inquietante, não dispensou uma fantástica banda sonora, execelentes representações dos actores e efeitos especiais maravilhosamente surrealistas numa visão realísticamente plausível de Deus (muito de encontro à que tenho em fé) ou pelo menos hipotéticamente questionável à luz da ciência moderna.
Quem é Ele?
Da minha parte respondo: Está em todo o lado, em todas as lufadas de ar que respiramos, em toda a água que nos banha, no sol que nos aquece, na terra que nos sustenta, em todos os átomos, moléculas, elementos e reacções físicas e químicas de energia do cosmo que rodeiam a vida e a "não vida", a matéria e a não matéria. Assim mesmo o filme parece dar esta visão integrada do ser humano, e de Deus.
Ele é tudo, e nós somos parte dele. Não o conseguimos perceber na sua totalidade, é impossível. Nem tão pouco percebemos a totalidade do que somos e do que nos rodeia na terra, ou o sentido de existirmos. Quando nascemos somos mais próximos Dele, puros. Aos poucos a vida dada por Ele abre os caminhos que cada um escolhe, que nos aproximam ou afastam, e Ele vai corrigindo as imperfeições da superfície para não perder a sua perfeição, agarrando o que o auxilia tornar-se mais grandioso e resplandescente e corrigindo o que o faz perder energia e beleza. Se a humanidade não for fazendo por isso... bye bye, acontece o mesmo que aos dinossauros, "evoluídos" seres crueis, vaidosos, controladores e dominadores da terra, extintos por um um meteorito. E talvez se a coisa for prática comum por outros mundos e por outras galáxias...BOOM...talvez outro Big Bang para recarregar energias. E não pensem que é castigo ou crueldade Dele... não não é, só nos está a ajudar, talvez com o Seu instinto mais básico de todos e comum ao nosso, o de sobrevivência, e a busca da perfeição de alguma forma, que O leva a deitar abaixo o "castelo que construiu" para começar tudo de novo, erguendo outro mais perfeito ainda. Já alguém dizia que, "Deus criou o homem à Sua imagem e Semelhança."
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