27 outubro 2007

Ideias para a fixação de população e empresas

O prometido é devido. Atendendo a uma proposta do Paulo Vieira, este post terá a finalidade de "despertar" ideias para o combate à desertificação. Cada leitor terá a oportunidade de apresentar a sua ideia sobre medidas que possam fixar população e empresas.

As ideias serão apresentadas na "caixa" de comentários.

17 comentários:

  1. Penso que o factor principal para a fixação de população é o emprego.

    Emprego cria-se com a fixação de empresas.

    As medidas que penso serem adequadas para a fixação de empresas são:

    Criar ou melhorar acessibilidades viárias.

    Mehorar e adaptar bens essenciais como a electricidade e a àgua, à necessidades empresariais.

    Criar ou melhorar infra-estruturas nos parques ou zonas industrias concelhias.

    Criar um gabinente de incentivo ao investidor, desde que seja competente.

    Desburocratização e celeridade no lincenciamento.

    Na inseção de taxas, acabar com certas condicionantes redundantes, todas excepto a condicionante do contrato temporal entre o munícipio e a empresa.

    Programas de formação profissional e educacional competentes e adptados à realidade do Concelho.


    Quanto à fixação de população as medidas idealizadas seriam:

    Dinamização da economia local.

    Programas de incentivo fiscal.

    Criação de créditos jovens para a compra de imóveis.

    Programas de apoio à natalidade, sendo um grande factor de fixação de população e seu incremento, uma medida que tem dado frutos noutros concelhos.

    Melhoração cultural.Promover e reforçar a identidade local.

    Valorizar e preservar os recursos locais.

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  2. Caro Marco Gomes, tens um programa eleitoral quase pronto.

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  3. Pois, era mesmo bom se implementassem isso.

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  4. Excelente. Julgo que o autor deste blog tem ideias interessantes para travar a desertifica�o e fixar pessoas. Pemito-me real�ar o maior cancro de Cabeceiras, curiosamente focado pelo autor. Desburocratiza�o e celeridade nos licenciamentos. Em m�dia um empres�rio de cabeceiras, promotor de uma opera�o de loteamento, demora em m�dia um ano e �s vezes mais a ver o processo licenciado pela autarquia local. Est� a acontecer h� anos na nossa quinta do mosteiro e acontece um pouco por todo o concelho, ao sabor ou n�o das simpatias e afinidades pol�ticas. Ora o desenvolvimento, n�o pode estar ref�m destas atitudes, que prejudicam gravemente a economia local e impedem a cria�o de empresas.

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  5. Acho que estas e outras ideias seriam tema para debate na tertúlia a realizar.

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  6. o emprego...mt bem..., mas que tipo de emprego e de empresas?

    o tecido social residente, não tem competências para trabalhar em empresas competitivas e aliadas à inovação...iria ser complicado garantir a laboração de empresas com produtos de baixo valor acrescentado por mais politicas fiscais que se implementassem...

    Já agora, e o acesso à propriedade da Terra? já alguma vez pensaste seriamente nisso?

    e a habitação de qualidade e a preços acessíveis?

    e vida social e cultural?

    Sabias que no concelho de Cabeceiras de Basto (e salvo erro dados dos 2 últimos censos) a população residente de facto subiu, ao contrário dos outros concelhos em que desceu?

    Agora o teu comentário, a que alguém chamou um "programa eleitoral", não passa de um conjunto de chavões, típicos de um programa eleitoral convencional.

    O que deves procurar são propostas de carácter operacional e não objectivos gerais que pouco dizem e credibilizam a tua visão.

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  7. Obrigado Tozé pelo teu comentário.

    Vejamos, tipo de empresas. Preferencialmente empresas ligadas à tecnologia.
    Como fixá-las?
    Criação de parques de ciência e tecnologia, sempre adpatados à realidade cabeceirense.

    Parcerias entre pólos tecnológicos e universidades.O Concelho de Cabeceiras fica relativamente próximo de várias universidades, poderia estabelcer acordos entre a universidade o munícipio e entidades privadas.

    Criação de facilidades de estabelecimento deste tipo de empresas, através de um processo de desburocratização no licenciamento (estou a repetir).

    O nosso tecido social residente não tem competências para trabalhar neste tipo de empresas? A curto prazo não. Mas a médio prazo terão, existe muitos cidadãos cabeceirenses a formar-se/formados em áreas relativas às novas tecnologias, simplesmente não há oferta de emprego dessa área em Cabeceiras e vão trabalhar/morar para fora do Concelho.

    Quanto a tua opinião sobre o meu "programa eleitoral". É generalista, sim, tanto como as tuas propostas.

    Quanto a propostas de carácter operacional, penso que algumas são bastante exequíveis. Falta é trabalho de tentar implementá-las.E isso concerne a todos nós ajudar.


    Cumprimentos.

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  8. Ao tozé, é importante lembrar o seguinte:
    1. a promoção e o fomento do emprego começam com a criação de empresas, em Cabeceiras ou na Nigéria.
    2. Quando as Câmaras entravam, condicionam e atrasam a aprovação de projectos que prevêem habitação e criação de lojas, estão a limitar o desenvolvimento económico e a potencial abertura de novas empresas.
    3. Quando num concelho como cabeceiras há poucas lojas, as rendas e os alugueres das mesmas são exorbitantes, o que retrai o investimento de quem quer criar uma pequena empresa. Caso não saibas em Cabeceiras está a passar-se um caso caricato. Há lojas para alugar na Quinta, cujo aluguer chega aos 700 euros mês. Pergunto-te qual é o potencial empresário que se predispõe a abrir um empresa nestas condições.
    4. Se houvessem muitas lojas disponíveis em Cabeceiras provavelmente o preço de aluguer das mesmas desceria para níveis aceitáveis, o que potenciaria o investimento privado.
    5. Na Quinta,à volta da Praça do mercado há várias lojas a funcionar ( dezenas) sem licença de utilização, porque o presidente da Câmara entendeu não as licenciar. É uma forma de ter os empresários na mão. Ai se a Asae, aparece na praça do Mercado! Vai ser um corropio de empresários de bares, talhos, cafés e pastelarias a correr para a Câmara.
    6. Há um projecto para a criação de uma unidade de cuidados continuados, no desactivado Hospital, que foi apresentado há quase 4 meses pela misericórdia e que ainda não foi aprovado pela Câmara. Projecto prevê criação de 30 postos de trabalho. É pouco?
    7. Por tudo isto, só podemos concluir o seguinte: não interessa a Barreto, criação de postos de trabalho. E sabes porquê? Neste concelho de miséria o maior empregador é a Câmara. Se se criarem muitas empresas, há mais empregos, e naturalmente mais independência das pessoas face ao poder político. E isso costuma ser perigoso para quem estar no poder.
    8. Quanto aos censos terem subido, já te interrogaste que os números podem ter sido inflaccionados? sim , porque os inquéritos foram conduzidos pela Câmara. Quanto às ideias do marco Gomes, parecem-me razoáveis e exequíveis, haja vontade política. Que tu não gostes ou que consideres chavões percebe-se porquê. Concerteza és directa ou indirectamente um avençado político do regime autoritário que governa Cabeceiras há década e meia. Abraço.

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  9. Ao inteligente do tózé:
    Por acaso sabes que a Câmara de Ribeira de Pena avançou com a criação de um parque industrial junto ao Nó da A 7, na Portela de Santa Eulália emn que está a oferecer, repito oferecer terrenos a empresas ligadas ao móvel e outras que se queiram instalar no concelho?
    Sabias que os terrenos a a Câmara de cabeceiras disponibiliza em hasta pública nos parques industriais de Olela Basto e de Lameiros, estão a ser vendidos a um um preço por metro quadrado exorbitante. Meu caro, assim não há empresas que se queiram fixar por cá. É uma questão de visão política e de inteligência. O tempo do alcatrão a entrar pelas casas e pelos quinteiros dentro já passou. Ou procuramos atrair empresas dando-lhes condições para a sua fixação, ou então continuamos a mandar os nossos jovens para Espanha, para trabalharem como trolhas.

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  10. Tó Zé: Falas de vida cultural e social? Onde? Em Cabeceiras? A cultura local é de facto interessantíssima. Com autocarros cheios de jovens sub-14 e sub 16 a dirigirem-se para a Malafaia, com o objectivo de se embebedarem. Não haja dúvida que é super pedagógico e didáctico e é um exemplo de grande cultura e de elevação social existente em Cabeceiras.
    Poderá a cultura contribuir para a criação de emprego? pois pode. Mas para isso é preciso que a Câmara divulgue, quantas pessoas que frequentaram os cursos de formação profissional na escola de Lameiros, dados pela câmara, conseguiram integrar-se no mercado de trabalho e obter emprego. Eu digo-te: sabes quantos? zero. E sabes porquê? porque os formandos são formandos profissionais. transitam dos cursos da mútua para os cursos da câmara e daqui para os cursos da adib. São sempre os mesmos. É o caciquismo político no seu melhor, e é a chulice que estamos a fazer aos dinheiros para a qualificação que vêm de Bruxelas. Daqui a uns anos perceber-se-á que não se qualificou absolutamente ninguém,para o Mercado de trabalho. mas nessa altura será tarde, porque Cabeceiras, provavelmente será um deserto, ou uma reserva para índios comanche. Não me gozes pá, e habitua-te a respeitar as ideias dos outros.

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  11. Obrigado pelos vossos comentários, isto demonstra que há uma certa preocupação sobre certas condicionates relativas à fixação de pessoas e empresas em Cabeceiras.

    Só com discussão e propostas é que se combaterá a desertificação provocada por (más) políticas ou ausência delas.

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  12. Penso que é unanime que o que fixa as pessoas aos locais são os empregos. O litoral está superpovoado e o interior desertificado. Fixar as empresas no interior e particularmente em Cabeceiras não é tarefa fácil. Em termos fiscais são tomadas algumas medidas como a redução da taxa de IRC mas é claramente insuficiente. Têm que se atrair investimento para o concelho, mas um investimento duradouro, não a prazo como foi por exemplo, o caso da Lear na Póvoa do Lanhoso.
    Ao nível local podem ser tomadas algumas medidas que já foram aliás referidas, como a não aplicação da derrama, a venda por valor simbólico de terrenos para instalar empresas. Mas será sempre a iniciativa dos investidores que prevalecerá e para isso é necessário criar um lobby que junto destes os consiga convencer que Cabeceiras é melhor escolha para instalação da sua empresa que o Porto por exemplo.
    Lobby não significa movimentos obscuros e corruptos, o exercicio da profissão de "lobbysta" é regulado em muitos países da europa e do mundo. Em Portugal não o é e talvez seja um motivo de uma maior corrupção.

    É necessário investir em melhor educação. Cabeceiras precisa de uma Escola profissional que qualifique os jovens. Os jovens estudantes no 9.º ano têm que ter alternativas ao "ensino geral". Melhor qualificação profissional pode gerar iniciativa de criação de próprio emprego.

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  13. vou ler atentamente todas as observações e responder com calma e a todas as questões...

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  14. Foram aqui apresentadas ideias,exequíveis ou não,viáveis ou não,de interesse para alguns e para outros nem por isso..Não interessa.O objectivo deste post foi conseguido e não era,com certeza,a apresentação de um programa eleitoral...encontra-se aberta a discussão e todas as opiniões devem ser aceites e respeitadas.

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  15. Então Tozé... ainda estás a ler as observações ou já estás a responder com calma?

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