A irmandade raiana (Galiza e Minho) é uma excepção no contexto do relacionamento transfronteiriço português. A história das duas regiões confunde-se no tempo e costumes dos dois povos que na sua essência são o mesmo. A "euro-região" denota a região física do Norte de Portugal com a Galiza. Muito se tem dito, proposto e feito no relacionamento inter-regional, o que é de salientar devida à relutância do Poder Central em encarar como vantajoso este relacionamento, talvez devido alguma coacção não oficial do poder homólogo castelhano.
A economia e a cultura são o espelho em que se melhor visualiza as consequências deste relacionamento. Enquanto o Poder Central apregoa o investimento estrangeiro no País, esquece-se que tem o trabalho facilitado cá em cima, nesta terra que dista algumas centenas de quilómetros físicos mas anos de luz na realidade e preocupação dos centralistas.
Em Cabeceiras de Basto, já se tem sentido o apurado tacto do empreendedorismo galego referente à Central de Biomassa, que os empreendedores cabeceirenses mediante os entraves, pouco dignos e retrógrados, têm se embalado pela renitência em empreender.
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