12 janeiro 2008

A insensatez

Na Terra que outrora fora denominada e domiciliada pelo povo bastiano, vive a insensatez. Esta cingida ao castro invisível, mais restritivo e intransponível que a sua real forma, do egoísmo que fragiliza a condição humana. Clericais seres, antigos nos modos mas juvenis na arte de explorar, renegam a abnegação em troca da mordomia. Hipotecam o seu futuro. Desfalcam a sua Igreja, sem pudor e alicerçados por séculos de iguais práticas eclesiásticas, de jovens almas. Gritos emergem pela surdina, estes carregados de incompreensão e razão consolidam-se no mundano da vida. Todas semanas, na conservadora Terra, ouvem-se hinos de insensatez que condicionam costumes de acríticos ouvintes. Urgem as vozes discordantes que façam destapar o mouco ouvido eclesiástico.

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