29 março 2008

Centro Hípico de Vinha de Mouros

O centro Hípico de Vinha de Mouros, Cabeceiras de Basto, sobressai, baseado na qualidade, dimensão e polivalência, nas infra-estruturas deste género presentes na Região Norte de Portugal. Um infra-estrutura criada com intento de colmatar um hiato nesta Região, ultrapassando, devido ao nicho de utilizadores deste equipamento neste Concelho, as necessidades concelhias.

Um investimento de escala regional. O edifício com uma arquitectura agradável e condizente com a área envolvente, destaca-se pelas funcionalidades das suas características e sua polivalência nas actividades ligadas ao lazer e entretenimento.

Na área que o envolve, o Município tem desenvolvido um conjunto de equipamentos para o fomento do lazer e conservação ambiental. Esta área possui um centro de educação ambiental, um complexo desportivo, um centro hípico e possivelmente outros equipamentos, do mesmo âmbito, a construir.

Actualmente, neste centro hípico pratica-se aulas de equitação terapêutica (hipoterapia) destinada a cidadãos com problemas que possam resolver ou simplificar com esta terapêutica. Uma iniciativa, a meu ver, pagante de qualquer pretensão megalómana que possam acusar a esta obra. Haverá um protocolo entre a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto e uma instituição a saber (meu palpite a Fundação A. J. Gomes Cunha ) com o objectivo de incrementar o número de praticantes da actividade terapêutica acima citada.

Com os custos associados à prática de equitação, a que este equipamento fomenta, assusta-me que a utilização deste equipamento, por parte dos praticantes deste desporto, seja focada em certa franja da população, nomeadamente aquela que poderá comportar os custos deste desporto. Não sei se existe algum curso de equitação financiado ou comparticipado com o propósito de fomentar o desporto a um maior espectro da população do Concelho. Se existir, bom. Se não, era aconselhável criar-se para o bem da equidade social.

Destaco um artigo presente numa edição ida do jornal o Correio do Minho, jornal ao qual felicito pela quantidade e a qualidade de artigos referentes a este Concelho, demonstra com maior pormenor a hipoterapia que se pratica no Centro Hípico de Vinha de Mouros.

"Afonso (nome fictício) é um dos quatro utentes que frequenta as aulas de hipoterapia no Centro Hípico de Vinha de Mouros, em Cabeceiras de Basto, o único equipamento público da região. Os problemas de foro psicológico levaram o médico do menino a receitar-lhe a hipoterapia como forma de tratamento para uma problemática que surgiu “muito cedo”. " (Ler mais)

Para o conhecimento e informação sobre as características do Centro Hípico e as modalidades com os preços associados que são lá leccionadas fica aqui o link: Centro Hípico de Vinha de Mouros.

10 comentários:

  1. Como tu és muito mais rápido do que eu, apressaste-te a escrever um artigo semelhante ao que eu tencionava publicar! E muito bem, digo eu a aplaudir. :)

    Meu caro Marco, o Centro Hípico é um magnífico local, sobretudo para quem aprecia a Natureza e a presença terna dos cavalos. De facto, a prática de equitação é bastante dispendiosa e não é qualquer pessoa que consegue pagar esta modalidade... para que todos pudessem ter acesso, poderia criar-se, por exemplo, um clube ou uma Associação que dinamizasse aquele espaço e permitisse estabelecer parcerias com outras entidades, com descontos aos Associados.
    Quanto à equitação terapêutica, é excelente e de enorme utilidade. Possa ela continuar e desenvolver-se.

    Há uns meses, quando o Vítor Pimenta incendiava o espírito dos Cabeceirenses com este tema, muitos foram os que disseram que o Centro Hípico não tinha qualquer utilidade. Eu mantive e mantenho a mesma opinião quanto àquele espaço. Espero que quem esteve contra possa agora dar-me alguma razão, fazendo justiça aos que tentam fazer de Cabeceiras uma terra melhor.

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  2. O Centro Hípico de Vinha de Mouros é uma obra megalómana, que infelizmente se encontra às moscas. Tem efectivamente havido muita propaganda municipal, com o apoio do Jornal do PS/Braga, Correio do Minho, que é propriedade da Câmara Bracarense, sobre a suposta utilidade e rentabilização deste espaço. Tal não é verdade, sem pôr em causa que os jovens da Fundação lá possam receber hipoterapia. Mesmo assim e tendo em conta a beleza paisagística do local, parece-me manifestamente pouco, para uma obra que ultrapassou os 200 mil contos. Procura-se agora justificar, recorrendo à propaganda, máquina demolidora de suporte da maioria camarária, as vantagens na construção deste elefante branco, para esconder o óbvio. O chamado centro hípico tem neste momento 5 cavalos, um dos quais do actual presidente da Câmara, o retaurante tanto quanto sei, fechou ( desconheço se tornou a abrir) e durante a semana quem por lá passa, depara com um cenário desolador. Em grande parte do dia, não se vê ninguém, a não ser o zeloso tratador de cavalos, tirando como é óbvio meia dúzia de miúdos portadores de deficiência que lá recebem tratamento. Mesmo assim e tendo em conta o serviço social que desempenha, parece-me muito pouco, pois o espaço não tem vida própria e está pouco ou nada aproveitado, tirando como é óbvio, dois ou três acontecimentos desportivos por ano, que a Câmara lá promove. nestas coisas do desenvolvimento, não se pode decidir avançar com equipamentos, por uma questão meramente afectiva, cujo aproveitamento e rentabilidade sejam nulos ou quase nulos. Afinal de contas, estamos a falar de dinheiros públicos, cuja gestão deve ser equilibrada e racionalizada.

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  3. Caro Zé Alberto,
    Compreendo as tuas palavras e aceito que tenhas razão nalguns pontos. Contudo, parece-me que, em primeiro lugar, uma obra (seja ela qual for) só encontra o seu retorno financeiro algum tempo depois de contruída. O Centro Hípico não tem ainda 3 anos e o mais natural é que a população só agora comece a compreender a utilidade daquele espaço para usufruir do bem-estar que ele pode proporcionar. Disse uma vez, numa discussão semelhante, que o problema não está nos espaços mas nas pessoas. Vejo-me agora a repetir essa mesma opinião. Se se constrói uma obra de interesse cultural, por exemplo, e as pessoas não a visitam, isso deve-se mais à falta de cultura e sensibilidade do que à existência do espaço. Naturalmente, quando se constrói alguma coisa, constrói-se por e pelas pessoas. São elas que lhes dão sentido, vida e movimento.

    Acredito até que não seja feita a divulgação correcta do Centro Hípico e das suas potencialidades e acredito também que devesse ser dinamizado através de outras iniciativas. Mas aí entramos nós. É dever de todos nós, cidadãos interessados, propor novas ideias - quem sabe se não são levadas avante?

    Quanto aos cavalos, um colega meu que é cavaleiro e vai lá quase todos os fins-de-semana disse-me haver agora nove, e não cinco, como referiste. Desconheço, pois não vou lá há muito tempo. O facto de um dos cavalos ser do presidente da Câmara parece-me perfeitamente irrelevante. Não seria se, objectivamente, houvesse dados de que o senhor em causa utilizasse dinheiros públicos para o manter. Como não sei nem faço ideia de nenhum pormenor relativo a isso, faço o que é melhor: calo-me.

    Mais uma vez, o que me custa ver em discussões destas é que vão sempre cair à crítica politizada, ao PS, à Câmara, não sei onde, ao partido A, B ou C... honestamente, não me parece que devamos ir por aí. Temos a obrigação de ir mais além e propor novas ideias. E se este espaço de discussão servisse para isso, por forma a darmos mais utilidade às obras da terra? Julgo que o Marco ficaria contente por saber que o seu blogue teria tal efeito. E eu também.

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  4. Concordo com a Gabriela, embora compreenda o Zé Alberto.

    Faço minhas as palavras da Gabriela.

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  5. O problema do Sr. Zé Alberto é o Presidênte da Camara, em todos os postes que entra, nota-se perfeitamente, tém-lhe uma raiva!!!
    Sr. Zé, tenha mais calma, parece que anda sempre a "ver" onde pode "deitar abaixo".

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  6. rsrsrsrs. Caro anónimo, dou-lhe um conselho: procure corrigir a expressão escrita, pois "os blogs" devem ser importantes instrumentos pedagógicos. Não é "tém-lhe", mas tem-lhe. Não é "Presidênte", mas Presidente. Não é "Camara", mas Câmara. Quanto a deitar o Presidente da Câmara abaixo, quanto a isso pode estar descansado, pois ele é demasiadamente pesado para que o possamos mover, quanto mais para o deitarmos abaixo. Por isso durma descansado rsrsrsrs Mas lá que V. Ex.cia tem piada, lá isso tem!
    E não me leve a mal as correcções, porque na vida quando me corrigem, e corrigem-me às vezes, até agradeço. Cumprimentos cordiais.

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  7. Muito obrigado Sr. Zé.
    Agradeço imenso as suas correções e, digo mais: o Sr. também tem a sua piada brbrbr...

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  8. Vá lá, cavalheiros... então? Não vão zangar-se por um disparate, não?... Eu cá gostava muito mais que estivessem a sorrir e bem-dispostos...

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  9. Zé, o anónimo do dia 31, concerteza que não sabe que és perito em computadores, já lhe disseste que és licenciado? é que tu costumas lembrar tudo e todos.
    Não subestimes as pessoas, nem todos sabem o que é um blog etc.etc....

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  10. Cavalheiros, vá lá... parem com isso... :)

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