Este post será uma análise crítica a um prelúdio textual de um artigo que voltarei a comentar. Este artigo intitula-se Novo Regulamento e Tabela de Taxas, Licenças e Tarifas, presenteado na última edição do jornal o Ecos de Basto.
Este prelúdio textual transmite-nos uma mescla de opiniões sobre a qualidade democrática da política praticada em Cabeceiras de Basto. A qualidade democrática pode ser mensurada por diversos parâmetros desde da qualidade das propostas de uma oposição política à liberdade de expressão crítica, passando, indubitavelmente, pelas políticas preconizadas e efectuadas pelo executivo vigente.
Este prefácio relata-nos, com sentido crítico, o modus vivendi político observado na última reunião da Assembleia Municipal de Cabeceiras de Basto.
Começamos com um pouco de humor informativo, entre o edil cabeceirense e o deputado municipal eleito nas lista da CDU.
Asserta e bem. Salvo o senhor deputado municipal José Marques a questionar e a propor de um modo acérrimo e irreverente, mesmo não encontrando respostas para as pertinentes questões, a restante assembleia municipal resumir-se-ia ao bem preparado e defensivo grupo parlamentar do Partido Socialista. A direita parlamentar está em ruptura. Perde a consideração política pela falta de propostas e questões para o bem concelhio a qualidade democrática desta Terra passa pelo debate pertinente . Necessita de uma renovação política iminente para não definhar. A sociedade cabeceirense, que está representada neste órgão deliberativo, não aceita nem pode compactuar com o regime laxista e despreocupado que aparenta vigorar na Assembleia Municipal. Não podem, nem devem, descurar o voto de idoneidade e seriedade com que se comprometeram com o eleitorado cabeceirense.
A grosso modo gostei desta caracterização por parte do jornalista, o qual não conheço o nome para poder devidamente congratula-lo (não é ironia). Analogia com um espectador assíduo do National Geography Channel é uma pura coincidência.
Parcialidade à parte, a expressão "excessivamente alinhado" é uma crítica provocada pelo o tédio do debate parlamentar ou pela unicidade de opinião dentro deste grupo parlamentar? Fica a dúvida.
Em jeito de conclusão, cá está a causa apontada pelo autor do prelúdio textual para a "letargia de hibernação".
Apesar deste artigo do jornal o Ecos de Basto ter a conotação de informativo, com um conteúdo que irei posteriormente comentar, este prelúdio textual aparenta ser um artigo de opinião. Gostei particularmente deste prefácio, claro com alguma evidente parcialidade mas, na sua essência, demonstra de um modo agradável de se ler o residual conflito ideológico/político em propor e questionar, na nossa Assembleia Municipal, que possui uma importância relevante para evolução de um concelho.
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