Neste estudo elaborado pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), [especificando, o estudo intitula-se POLÍTICA DE FAMÍLIA MUNICIPAL, baseado num inquérito realizado a todas as autarquias do País no mês de Setembro de 2007 (podem visualizá-lo aqui)] o concelho de Cabeceiras de Basto pertence ao conjunto de autarquias que não desenvolvem boas práticas de incentivo às famílias numerosas, i.e., não é incluído no resultado do estudo.
A grosso modo, e baseado no estudo, o nosso concelho não possui: Um Bilhete de Família; Descontos para Famílias; Actividades Culturais gratuitas (para famílias); Descontos Transportes para membros de famílias numerosas; Cartão de Família Numerosa; Prestação Financeira a famílias; Medidas de apoio à Habitação a famílias; e Mapas de tarifário de Equidade [sobre todo o tipo de taxas municipais]; Mapas Tarifários Desconto e outras medidas de apoio individual e familiar assistencial.
[Para se entender a abrangência das medidas enunciadas e suas implementações, aconselho a leitura do estudo]
Já aqui escrevi sobre as injustiças tarifárias que incide nas famílias cabeceirenses, e este estudo vem comprovar a falta de apoio municipal sobre as questões sociais e económicas que aflige as famílias cabeceirenses. Portanto, aconselho a leitura (podem visualizá-lo aqui), do estudo para a consciencialização das medidas necessárias e imperativas, atendendo à conjuntura sócio-económica do nosso concelho, a implementar.
Anseio que este estudo sirva de base para melhorar o apoio municipal e que as entidades competentes demonstrem vontade e humildade para melhorar o apoio municipal às famílias. De um modo simples e eficaz, ao melhorar as medidas de apoio muncipal às famílias, está se a incentivar à fecundidade e ao bem-estar familiar, e isto, poderá garantir um combate sério e rubusto ao flagelo da Desertificação Humana que ameaça o nosso Concelho.
Este post vem revelar o que já se sabia, mas a que quase ninguém dava relevância ou importância. A de que em cabeceiras de basto, infelizmente também não temos uma política de apoio social, principalmente àquelas famílias numerosas e que vivem abaixo do limiar da pobreza. Muito se pode fazer para reduzir desigualdades e a meu ver, o autor deste blog aponta vários caminhos possíveis. Assim o queiram e desejem os nossos responsáveis municipais.
ResponderEliminarOs responsáveis municipais não sabem nada, nem querem saber das famílias numerosas!!!
ResponderEliminarAI SE LÁ ESTIVESSE VOCÊ!!!
É sempre a melhor resposta, a mais evasiva.
ResponderEliminarE no entanto nada diz.
Na opinião de algumas pessoas, em Cabeceiras não há nada de positivo, nada presta, a camara é um desastre o Presidente iden iden etc. no entano, sempre que vou lá vejo montes de gente a passear,bem vestidas, montes de carros, filas deles em hora de ponta, "também já há"... Casas novas como se vê em poucas localidades etc.
ResponderEliminarPelo amor de Deus meus Srs. alguma coisa se passa aí não acham?
Se calhar trabelhar mais um pouquinho em vez de criticar ajudava não?
O bom trabalho camarário é reconhecido e devidamente congratulado.
ResponderEliminarTodos nós visualizámos o desenvolvimento deste Concelho mas, isto, não nos impede que apontemos erros ou falhas e desejemos mais e melhor para o nosso Concelho. Pois não?
Quanto ao que o anónimo vê quando vai a Cabeceiras de Basto, caro amigo, não se deixe deslumbrar pelas vestes e pelos carros. Existe prosperidade, sim. Mas a pobreza encoberta e a distante dos olhares turísticos, existe. Não se iluda com o que vê pergunte-se por aquilo que não vê.
Exactamente. A realidade da Praça da República ou do Campo do Seco ou da Boavista é bem diferente de alguns lugares de determinadas freguesias, como Asnela, Busteliberne, Leiradas ou Moimenta, entre outros. Quanto a medidas positivas, nesta terra, com certeza que as há. Mas é preciso perceber os sinais e a realidade actual. O aumento do preço do leite, do pão, do arroz e já não falamos na carne ou no peixe, estão a colocar algumas famílias cabeceirenses à beira do colapso. Deve a Câmara inventariar estes casos, e procurar uma metodologia de intervenção, pois o que vou dizer pode parecer ficção, mas não é. A curto prazo poderemos ter fome em Cabeceiras, se já não tivermos. Ai se os nossos problemas ainda estivessem nas estradas ou nos caminhos. Estaríamos num el dorado. Mas infelizmente os nossos problemas são outros, bem diferentes e de resolução difícil. Quem não entender ou perceber o que eu estou a dizer, provavelmente está fora, ou desconhece a realidade desta terra.
ResponderEliminarÉ, realmente em Cabeceiras há muita fome, nota-se, nem há quintas a monte nem nada...
ResponderEliminarNão acham que se houvesse fome as pessoas agarravam-se mais a trabalhar?
Eu vejo é muita riquesa aqui em Cabeceiras, será que é só do comèrcio e serviços? há, e as fabriquetas...
Outro anónimo.
O problema meu caro anónimo, é o conceito de pobreza ser, quase sempre conotado a pessoas preguiçosas ou infelizes.
ResponderEliminarOs "novos" pobres são aqueles que trabalham mas não ganham o suficiente para o sustento, e por isso passam fome.
O combate à pobreza passará, principalmente, pelo uma mudança de mentalidade e de atitude perante a pobreza.
Isto é um grande problema mas ninguem se importa
ResponderEliminarse tivermos deus no coração tudo é possivel com Sua graça.
ResponderEliminar