Segundo o protocolo,[de algumas autarquias com Cuba] os 1.300 euros incluem alojamento durante 15 dias, alimentação, cirurgia a um ou dois olhos (conforme a necessidade do doente), check-up completo, apoio pós-operatório e deslocações.
Já nas clínicas privadas em Portugal, a cirurgia ambulatória apenas a um olho custa 1.800 euros.
era importante perceber quantos cabeceirenses na terceira idade necessitam de uma intervenção aos olhos. Mas pelo qu sei há bastantes. Mas duvido que os serviços sociais da autarquia tenham esse levantamento feito. Se a única solução for transportá-los a Cuba, então a Câmara poderia pelo menos pensar em custear a viagem e a intervenção cirúrgica, como fez a Câmara de Faro com dezenas de cidadãos daquele concelho. Isto sim, seria uma medida de grande alcance social. Mas pelos vistos continuamos a privilegiar a promoção política e individual com as idas a Santiago e a Fátima e à Malafaia, de autocarros carregados de idosos, como ainda aconteceu na semana passada. É o predomínio da "real politik" em detrimento da intervenção e ajuda social. mas que dá votos, lá isso dá e ajuda a manter no poder os "suspeitos do costume".
ResponderEliminarO ser humano e a sua qualidade de vida devem ser o centro de qualquer política de carácter social autárquica. Os valores humanos devem ser assumidos, independentemente do dinheiro, num mundo cada vez mais desumano, hipócrita e direccionado unicamente para o lucro e para o material. Em portugal infelizmente o serviço nacional de saúde, desmantelado e descaracterizado, impõe que milhares de idosos esperem meses ou anos por uma operação, embora se tente demonstrar o contrário, com medidas políticas não activas mas fundamentalmente reactivas a notícias que surgem na comunicação social e que dão conta desse drama. Felizmente não tenho ninguém na família nessa situação, mas penso , e se tivesse?, ou se isso me acontecesse a mim? É por isso que eu acho que as atitudes de certas autarquias fazem mais pelos idosos, ao levá-los a Cuba para tratar os olhos, do que dádivas de telemóveis, ou 3 passeios por ano a Fátima.
ResponderEliminarCaro e amigo Marco muito pbrigado por postares sobre matéria que deconhecia ao pormenor.
ResponderEliminarSabia que idas a Cuba compensavam,MAS QUE TANTO?
500 euros de diferença?
O statuo quo em Portugal e irrisório, bastante por sinal.
O "centro" da política autárquica deve ser, sempre, a pessoa sua constituinte. Concordo.
ResponderEliminarCaro José Duarte, não querendo ter uma visão econimicista mas apontando, a diferença é de 500 euros e em Cuba tem um rol de cuidados incluido. Enquanto em Portugal, nas clínicas privadas tens um tratamento a um só olho, sem cuidados "extras" por mais 500 euros.