O primeiro passo para a construção da contestada barragem de Fridão, em Amarante, foi dado ontem pelo ministro do Ambiente, Nunes Correia, no Auditório do Instituto da Água, em Lisboa, no lançamento do 3.º Concurso Público no âmbito do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico.
Um dos principais argumentos dos contestatários à barragem de Fridão prende-se com as águas paradas que se formarão no rio, no troço que passa na cidade de Amarante. Rui Cortes, professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, considera que "Amarante pode sofrer um desastre ambiental irreparável". Entre as consequências ambientais, Rui Cortes destaca "a diminuição drástica da qualidade da agua e o inevitável aparecimento de algas, algumas das quais tóxicas, para além da morte das espécies piscícolas autóctones e a sua substituição por espécies exóticas, com a mais que certa destruição dos ecossistemas existentes".
800 hectares de margens ficarão submersas, o que se traduzirá numa albufeira de 40 quilómetros de extensão, abrangendo os concelhos de Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena.
É sem dúvida preocupante. Gostava de perceber quais as contrapartidas que os municípios de Basto irão ter pelo facto de acolhar a albufeira desta barragem. Será que é desta que vão cumprir a promessa e concluir a Via do Tâmega???????
ResponderEliminarqueria dizer acolher. Sorry!
ResponderEliminarOuvi uns remores que a via do Tâmega ja està projectada falta a oficialização e os passos legais para a realização.
ResponderEliminarMas como disse, são apenas rumores e não aparenta ser uma contrapartida deste "atentado".