22 junho 2008

De Arco e flecha

<< Um lar/creche vais ser construído num terreno contíguo ao campo de tiro de Arco de Baúlhe. Os responsáveis do campo temem pela segurança futura daquela prática desportiva e lamentam a falta de diálogo das entidades envolvidas.(...)"o presidente da Câmara convocou apenas dois dirigentes do clube, e só dois dirigentes, e elementos da ARCA numa tentativa infrutífera para resolver um problema que não foi criado por nós" >> in [JN]

Este imbróglio possui todos os "condimentos" para uma, habitual e retrógrada, querela bairrista no nosso efervescente burgo. A futura implementação de um equipamento de apoio social importante e almejado para aquela vila cabeceirense, apresenta uma excelente oportunidade para a demonstração de: lobbys bairristas, dúbios processos administrativos, irresponsabilidades, falta de diálogo, possíveis purgas de "alma", incoerências...

Ao que parece, na vila em questão, já circulam manifestos planfletários de incitação ao ódio bairrista. O provável começo da silly season, em Cabeceiras de Basto, aparenta contornos interessantes: propaganda chauvinista em forma de panfletos. e estes que aparentam ser decalcados de colagens, que futuramente se fará no lar/creche. Muito bom.

2 comentários:

  1. caro Marco, parece-me que esta é uma questão que denota manifesta falta de diálogo, mas fundamentalmente muita falta de sensatez. Não se promove o desenvolvimento harmonioso de uma terra, colocando instituições da mesma terra umas contra as outras. Julgo que já percebeste o que se vai passar a seguir. O Campo de Tiro já foi, pois é incompatível com um equipamento social paredes meias. pelo menos é o que diz a lei, e especialistas que eu já consultei, para poder interpretar o que se está a passar. Talvez desta forma, o Presidente da Câmara cumpra o seu grande sonho, e eu sei do que estou a falar, de transferir o Clube para Cabeceiras.
    N me parece que esta seja a melhor forma de promover o desenvolvimento do concelho. E eu até nem sou amante de tiro aos pratos, mas habituei-me a respeitar e a entender os gostos de cada um e fundamentalmente a história das instituições. Quem não entende isto, também n serve para ser Presidente da Câmara. Mas isto é só a minha opinião e vale o que vale. É o que dá anos de poder intermináveis e de uma forma absoluta: é o eu quero, eu posso e eu mando em todo o seu esplendor.

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  2. Isto é tipo de polémica que acontece numa terra de polémicas.

    É cíclico, é endógeno, é um fardo.

    Lhe confesso que são situações ou culminar de situações, como esta, que me enjoam. O pior da sociedade com o pior da política.

    Enfim, mais uma situação que com diálogo e transparência antecipado se resolveria.

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