Enquanto, um inquérito elaborado pela comissão europeia nos confirma como o povo mais pessimista da Europa, a minha inquietude dirigi-se para a possibilidade de Israel atirar-se com armas de cunho imperial e de kipá posto, ao revolucionário Irão. O ponto quente do nosso século está naquela zona. Carregado de geopolítica e interesses económicos, o Irão tenta defender-se, tentando a custo a supra-arma e à revelia das convenções e imperialismos estrangeiros. Auto-defesa, provavelmente, agora que o embuste do ataque ao Iraque está se a desvendar nas inúmeras bases americanas a implementar naquele martirizado país que é tão convenientemente carregado de geopolítica e hidrocarbonetos. Cingir o Irão é a palavra de ordem nas hostes imperialistas. Israel é um testa-de-ferro. Com a pretensão de defesa do << Estado judaico >>, tem o mote ideal para uma guerra "justificada", o << padrinho >> israelita, incita e retranca-se. Necessita de um avanço beligerante, não americano. A "conquista" do Iraque ainda não é reminiscente. Os peões jogam-se inocentemente para alavancar jogadas de maior preparo.
Boa anaálise! Como dizes o ponto quente está naquela região devido a interesses geopolíticos e economicos agora totalmente desmascarados na situação do Iraque. Que melhor forma que um «testa de ferro» que alega estar a defender-se e a repor o equilibrio de poderes na região, mas que também joga os seus interesses regionais...e desta forma salvaguarda os interesses de um padrinho que aposta em grandes jogadas. É jogar em dois planos: regional e global! eu diria que dão um doce ao peão e usam-no para ficar com todos os doces
ResponderEliminarNão nos esqueçamos dos parceiros europeus. Existe também interesses europeus na região, fora, a relação quase umbilical e dependente entre a Europa e os EUA.
ResponderEliminarRepare-se no concurso internacional para a concessão de exploração dos poços iraquianos para vermos a verdadeira máquina que controla a política exterior estado-unidense.
p.s. para não falar na indústria de armamento representada pela figura do papá Bush.
Pois, efectivamente também existem interesses Europeus, vejam-se as recentes declarações de Sarkozy em Israel "a cavalgar a onda"...para não falar no eixo UK - USA.
ResponderEliminarHá muitos interesses na industria do armamento e nas actividades económicas que se geram com a Guerra; sem falar do petróleo, vejam-se as empreitadas que diversas empresas de construção europeias (incluindo portuguesas) ganharam para a reconstuição do Iraque etc etc