02 setembro 2008

[Silly Season daily dose] Ser kitsch ou não ser, eis a questão que o Michel Polnareff poderá esclarecer

Michel Polnareff, senhor de cantares melodramáticos e de um romantismo saudosista que prende e esfarrapa os coraçõezinhos mais frágeis e vulneráveis, fez e faz furor entre francófonos e filo-francófonos. É um cantor que provoca um revivalismo sentimental a quem alguma vez morou ou passou pela França nos loucos anos 70 e 80.

Como as palavras valem o que valem. Nada como comprovar a contradição da imagem deste senhor com a música que elabora. Ouçam, pensem e vibrem com Michel Polnareff e a sua contradição imagética e vivencial. A seguir je suis un homme, Michel Polnareff:

Eis um exerto da enigmática letra da canção je suis un homme:

La société ayant renoncé

A me transformer

A me déguiser

Pour lui ressembler

Les gens qui me voient passer dans la rue

Me traitent de pédé

Mais les femmes qui le croient

N'ont qu'à m'essayer.

(o resto da letra aqui)

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