09 setembro 2008

Contabilística Educação

Além do exemplar saber escrever e falar, onde realmente se sente o défice educativo é no saber pensar. Num País onde o seu sistema educativo se pauta pelo decorar invés do raciocinar e onde os resultados escolares são o áureo objectivo, é o saber pensar ou simplesmente o pensar que é relativizado e secundado.

3 comentários:

  1. Este post parece um texto introdutório, àquilo que o pensar basto tenta combater, porque para alem daqueles que escrevem e falam "penso" que ainda são poucos aqueles que verdadeiramente pensam, bem ou mal, mas pensam e expressam o pensamento.
    Quanto à verdadeira essência do post: Parece-me uma fantochada o que está a acontecer no sistema de ensino, mas a culpa alem dos governos que se fixam na meta dos números, e não nos verdadeiros objectivos a atingir, mas também de uma sociedade que parece que pesa tudo como se fosse numa balança, mas como o pensamento e as ideias não têm um peso estabelecido continuam a ser renegadas para segundo plano, e nesta linha de pensamento a consciência também não pesa a quem governa.
    Deixem-se de números, e pensemos com metas e objectivos para o futuro.
    Comparando com o futebol que é dado a uma compreensão mais generalizada, isto é simples , ao fim ganha quem cumpriu o objectivo principal que era marcar golos, e não aquele que mais rematou ou mais posse de bola teve, e estas regras não podem ser viciadas com a batota de alargar as balizas para que seja mais fácil marcar os golos. Porque se assim for a pontaria dos jogadores deixa de ser tão refinada.
    Abraço de um pensador para outros…

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  2. Sem dúvida. Eu próprio nunca gostei muito de estudar porque o sistema educativo por onde passei era propício ao "marrar". Ainda hoje não sei como consegui concluir a licenciatura. Penso que a falha está nos sistemas de avaliação, que se regem pelos testezinhos durante os trimestres e da precentagem dos mesmos para a atribuição da nota final. Poderiam ser feitas muitas coisas diferentes, mais divertidas que ao mesmo tempo motivassem os alunos a estudar e a desenvolver conhecimento e cultura dentro e fora da escola. Mas também a educação não é a minha área, e assim sendo, penso que os docentes têm nest post uma boa oportunidade para opinar e sugerir mudanças para este sistema educativo, cada vez mais envelhecido e desactualizado.

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  3. O mais grave é que todos, principalmente os responsáveis políticos e administrativos pela Educação em Portugal, sabem que este 'entrave' (o de não promover o pensar) do sistema de ensino português é nocivo e problemático.

    Uns culpam a falta de vocação dos professores, a sua deficiente formação. Outros o sistema de ensino e a própria sociedade.

    Todos, a meu ver, terão a sua participação no problema. A sociedade também é culpada. O espírito colectivo da nossa sociedade convida e aplaude o "facilitismo" e o "chico-espertismo", e isto, passa inevitavelmente para o sistema de ensino. A sociedade quer resultados, não importa como se consegue.

    Os professores terão o seu papel também no problema mas problemas de formação (qual ciclo educativo vicioso)e de vocação, não poderão ser generalizados.

    É o sistema educativo que promove o "não pensar". Por isso, e como mudar a mentalidade colectiva de uma sociedade é bem mais difícil, ter-se-á de criar planos e efectuar medidas há muito identificadas pelos estudos pedagógicos.

    Mas isto é apenas uma opinião superficial. Como não sou docente, pedagogo ou algo parecido, submeto-me aos estudos e à palavra de quem conheça.

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