Perante os resultados deste relatório -que pertence ao senso comum- e a gritante desigualdade social que grassa no nosso país, faço uma declaração de interesses: não me importo ou minimamente me perturba os salários megalómanos que alguns executivos -do "topo da pirâmide"- usufruem. Porém, ressalvo, desde que esteja assegurada a proporcionalidade salarial em toda a cadeia laboral (desde do trabalhador até ao gestor).
É revoltante a forma como países da dita civilização "ocidental" toleram que se viole a ética e a justiça e assim permitir haver horrendas discrepâncias entre o rendimento de um cidadão perante o outro. Paradoxos de uma sociedade que tão celeremente acusa a congénere "vizinha" de falta de civilidade e com a mesma ou superior rapidez se cega perante a sua.
Como sempre reivindica um amigo e um blogger cá dos arrabaldes: «quer queiras ou não, meu caro, isto só se resolve com mais dinheiro». (Embora não seja sobre a desigualdade social ou a pobreza que ele se refere mas mais sobre o seu rendimento futuro).
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