«Seja para garantir empréstimos, avalizar créditos, comprar activos ou recapitalizar os bancos, os países europeus não olharam a meios para entregar à banca cerca de 15% do seu Produto Interno Bruto. O montante global conta-se aos milhares de milhões de euros: 500 na Alemanha, 360 na França, 150 em Espanha, 200 na Holanda, 100 na Áustria, 40 na Noruega e 20 em Portugal. Sem o euro a circular, mas nem por isso menos disposto a apoiar a banca, o Reino Unido vai gastar 512 mil milhões de euros, aproximadamente o custo anunciado do Plano Paulson nos Estados Unidos.
Com tanto dinheiro a ser injectado no mercado bancário, a Comissão Europeia já olha para o que podem ser os efeitos colaterais da ajuda e já deu ordem para se evitar que "as instituições beneficiárias de ajudas empreendam uma expansão agressiva com a ajuda destas garantias, em detrimento dos concorrentes que não foram cobertos por esta protecção".»
Para relembrar que há "crises" e crises, nada como reafirmar uma verdade inconveniente:
«Para acabar com este drama a FAO (organização das Nações Unidas para a agricultura e a alimentação) afirma que seriam necessários 30 mil milhões de dólares. Isto é, para que ninguém no mundo morresse de fome ou de sede,(...)»
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