14 outubro 2008

Sobre esta crise financeira e a outra, a humanitária que parece não alarmar os mais ricos dos ricos, umas evidências inquietantes (II)

«Seja para garantir empréstimos, avalizar créditos, comprar activos ou recapitalizar os bancos, os países europeus não olharam a meios para entregar à banca cerca de 15% do seu Produto Interno Bruto. O montante global conta-se aos milhares de milhões de euros: 500 na Alemanha, 360 na França, 150 em Espanha, 200 na Holanda, 100 na Áustria, 40 na Noruega e 20 em Portugal. Sem o euro a circular, mas nem por isso menos disposto a apoiar a banca, o Reino Unido vai gastar 512 mil milhões de euros, aproximadamente o custo anunciado do Plano Paulson nos Estados Unidos.

Com tanto dinheiro a ser injectado no mercado bancário, a Comissão Europeia já olha para o que podem ser os efeitos colaterais da ajuda e já deu ordem para se evitar que "as instituições beneficiárias de ajudas empreendam uma expansão agressiva com a ajuda destas garantias, em detrimento dos concorrentes que não foram cobertos por esta protecção".» in [Esquerda.net]

Para relembrar que há "crises" e crises, nada como reafirmar uma verdade inconveniente:

«Para acabar com este drama a FAO (organização das Nações Unidas para a agricultura e a alimentação) afirma que seriam necessários 30 mil milhões de dólares. Isto é, para que ninguém no mundo morresse de fome ou de sede,(...)»

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