25 novembro 2008

Uma medida excepcional para actuar em cartel, lucrando com o "pauperismo" dos seus financiadores (os sempre disponíveis contribuintes) II

Depois disto (um vergonhoso conluio) cai o pano escuro que cobria o plano (que deveria estipular certas exigências) para garantir (subsidiar) a "liquidez" necessária à banca:

O primeiro ministro afirmou no encontro da Cotec, em Sintra, que “os bancos que recorrem às garantias do Estado têm consciência que têm de pagar aos contribuintes portugueses por essas garantias”. Uma ideia confirmada por Ricardo Salgado ao referir que “os bancos vão ter de pagar uma comissão importante ao Estado”. Para o presidente do BES, “essa comissão adicional vai reflectir-se no custo do crédito aos clientes”. Os clientes vão passar a pagar a taxa Euribor mais um ‘spread’ total que engloba o ‘spread’ normal, mais o diferencial pago pelos bancos ao Estado.

Isto é, o dinheiro do contribuinte (em geral) que serve para garantir os empréstimos aos "desesperados" bancos, é o mesmo que servirá (aqueles que contraírem empréstimos) para pagar (invés da instituição bancária) estas mesmas garantias. É assim o emocionante mundo da "alta-finança".

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