O símbolo supremo da identidade bastiana, a estátua "O Basto", sempre despertou curiosidades e empatia. Fosse pelo caricato aspecto, fosse pela sua simbologia. Este símbolo é retratado constante e incessantemente nesta Região.
O que outrora fora uma estátua de um guerreiro celta (entretanto alterada em 1612 e 1892) é hoje um misto de"imagens" históricas.
Agora, cito, uma caracterização da estátua "O Basto" feita por José Saramago e exposta no seu livro «Viagem a Portugal»:
«Data, tem a de 1612, e mais parece um rapazito de bigodes pintados e calções curtos do que o rústico batalhador de antigas eras. Tem na cabeça uma barretina das invasões francesas, e para não falhar a primeira comparação parece usar umas meias bem puxadinhas por mandado de sua mãe ou avó. Dá vontade de sorrir.» in [A Matéria do Tempo].
Outro sorriso provoca, este desprovido de graça alguma, o facto de estar remetido a uma branca parede, como se posto de castigo "por mandado de sua mãe ou avó".
ResponderEliminarTambém acho que este não é o melhor espaço.
ResponderEliminarEsta estátua foi assassinada pelo Eng.Barreto com a sua tresloucada e faraónica construção do Edifício Joaquim Barreto!
ResponderEliminarEdifício Joaquim Barreto, vulgo edifício turismo.
ResponderEliminarJá li vários livros do Saramago mas desconhecia este, gostei da descrição.Concordo que a estátua, sendo um dos maiores símbolos de Cabeceiras, merecia um lugar mais adequado.
ResponderEliminareu adoro o basto por o que ele fez obrigado estátua linda mercias um lugar melhor para estar
ResponderEliminaradoro-te
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