04 janeiro 2009

Justiça à velocidade de uma locomotiva a vapor

Se há temas que rebentaram que nem bombas na comunicação social, foram os alegados abusos sexuais a menores na Casa Pia de Lisboa (cujos arguídos são personalidades de estratos sociais muito respeitados), e mais recentemente, a corrupção desportiva que ficou conhecida como "Apito Dourado". São dois temas cujos processos jurídicos certamente serão muito distintos, mas uma coisa eles têm em comum - o seu desenrolar é muito lento, recheado de polémicas, de Recursos Processuais para os Tribunais Superiores, e pouca clareza dos factos, das provas e dos testemunhos. Temo que uma grande parte dos alegados "criminosos" não sejam sequer julgados, pela possível prescrição dos crimes. Como podem os portugueses confiar na justiça, se crimes tão graves estão na iminência da impunidade?! A Justiça Protuguesa carece de bom senso, quer por parte dos arguídos, dos seus defensores legais, dos magistrados, do Ministério Público em geral, e em especial por parte dos políticos e dos legisladores da Assembleia da República.

2 comentários:

  1. Se há algo a vida me ensinou, foi a primeira questão para um problema é:

    Quem lucrará ou ganhará com este problema?

    E assim terás resposta para tudo.

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  2. Caro Luís, obrigado pelo comentário. Certamente que alguém lucrará com este arrastar dos processos e com outros problemas da sociedade. Cabe a todos nós lutar contra estes "modelos" políticos e de justiça, que sem dúvida, são responsáveis pela injustiça em que vivemos.

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